Substituição da Licença do Projeto TrackSource

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Devemos alterar a Licença do Projeto TrackSource?

Esta enquete foi concluída em 09 Mar 2007, 11:09

Deve ser mantida a atual licença GPL
23
17%
A atual licença deve ser alterada para a Creative Commons 2.5
110
83%
 
Total de votos: 133

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Haigh
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#21 Mensagem por Haigh »

Sérgio Barroso escreveu:
1) A nova licença não restringe o uso não comercial dos mapas para quem quer que seja. Para as pessoas que usam os mapas no seu PC, GPS, PDA, Notebook, etc., não muda nada.
Restringe o desenvolvimento de obras derivadas. O Odilon não pode mais usar o mapa no seu rastreador. A Magellan não pode lançar uma Versão gratuita dos mapas para seus aparelhos. Ninguém pode criar nada de novo que não seja o uso atual dos mapas para GTM e Garmin a não ser que o faça dentro do projeto.
2) não temos condição TÉCNICAS de implementar a GPL no Projeto, nunca tivemos, e duvido que alguém possa bancar (dinheiro!) a curto prazo um sistema BD GIS que permita isso. não tem sentido manter uma licença cuja implementação levaria o Projeto ao fracasso.
A desculpa de que não é possivel gerenciar versões não justifica a não distribuição dos arquivos fonte. Cada desenvolvedor já gerencia suas próprias versões. A maioria envia os arquivos fonte para seus colaboradores. Cada um tem um método de se organizar e manter o seu controle. Os colaboradores enviam só o que foi alterado. Se enviarem bagunça não gerenciavel a contribuição não entra no mapa. Todos que tem interesse real de colaborar entram no jogo porque sabem que se beneficiam das contribuiçoes de todos. Se alguém quiser fazer bagunça com os mapas que vá brincar sozinho. Tudo dentro das regras da GPL. não precisa deste monte de restrição.
3) O Tracksource é mais complexo que um programa de computador. A GPL adequa-se perfeitamente à programas de computador, mas não a algo complexo como o Tracksource. Todas as definições usadas na GPL tornam-se ambíguas por causa dessa natureza diferente do Tracksource.


Questão de definição técnica jurídica. Se quiser mudar para a Creative Commons porque não fala em código fonte e nem em software não precisa das restriçoes "não a obras derivadas" e "não ao uso comercial". Basta a "Compartilhamento pela mesma licença " que atinge os nossos objetivos e é menos restritiva. Ainda não gosto dela porque não obriga a distibuição dos GZ.
4) Associar o Projeto à empresas seria interessante SE tivéssemos pessoa jurídica. Como não temos, essa associação torna-se extremamente perigosa.
não acho que seja necessário assoicar o projeto a empresas. Mas Também não acho prudente eliminar a possibilidade do mapa e adotar uma bandeira de "repúdio ao uso comercial". Somos pelo uso da livre informação, não somos anti-capitalistas. Que as empresas usem dentro das regras da GPL. já ta bom demais. Se fizerem arte a gente grita. Dá um voto de confiança para os empreendedores.... afinal este projeto é feito por empreendedores sem fins lucrativos. Se alguém conseguir lucrar com tudo isso sem explorar o trabalho voluntário de ninguém, ótimo.

abração
Robert

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Robert Haigh

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Chicão
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#22 Mensagem por Chicão »

Robert,

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que respeito inteiramente a sua opinião e que o Fórum é o lugar adequado para estarmos discutindo democráticamente estes assuntos.

Como vc demonstrou interesse em saber a minha opinião, gostaria de dizer que sou totalmente favorável à adoção da CC 2.5.

Como integrante da Equipe de coordenação concordo e assino a mensagem enviada pelo Ruy, bem como compartilho das opiniões já expressas pelo Sérgio.

Se implementada a nova licença, os mapas continuarão sendo distribuidos livremente e poderão ser utilizados em qualquer equipamento compatível.


Chicão
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nqnnospam
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#23 Mensagem por nqnnospam »

Haigh escreveu:Sérgio Barroso escreveu:

Restringe o desenvolvimento de obras derivadas. O Odilon não pode mais usar o mapa no seu rastreador.
1) Desculpe, mas você está misturando coisas:

1.1) O Odilon nunca fez isso. Por isso mesmo ele comprou de outra fonte os mapas que ele distribui com o TrackerII/GPSTrackMaker. Ele nunca distribuiu os mapas Tracksource.

1.2) Contudo, qualquer pessoa que tiver o TrackerII e o GPSTrackMaker, vai poder descarregar os mapas Tracksource para TrackMaker e usar sem problema algum. Qualquer pessoa.

A Magellan não pode lançar uma Versão gratuita dos mapas para seus aparelhos. Ninguém pode criar nada de novo que não seja o uso atual dos mapas para GTM e Garmin a não ser que o faça dentro do projeto.
Novamente, você está fazendo confusão.

Se a Magellan quiser lançar uma Versão gratuita dos mapas Tracksource para seus aparelhos (coisa que por sinal nunca aconteceu até hoje, seja por falta de iniciativa dos usuários da Magellan, seja por falta de iniciativa da própria Magellan, mas nunca por qualquer impedimento do Tracksource), basta ela entrar em contato com o Projeto.

Na prática sempre foi assim, mesmo com a GPL. Vai continuar do jeito que está.
A desculpa de que não é possivel gerenciar versões não justifica a não distribuição dos arquivos fonte. Cada desenvolvedor já gerencia suas próprias versões. A maioria envia os arquivos fonte para seus colaboradores.
Bom, os desenvolvedores que eu conheço não fazem isso. Eu não faço isso (sou desenvolvedor de vários mapas).

Novamente, pela minha experiência, enviar o fonte dos mapas não facilita em nada a colaboração, e atrapalha o desenvolvimento.
Cada um tem um método de se organizar e manter o seu controle. Os colaboradores enviam só o que foi alterado. Se enviarem bagunça não gerenciavel a contribuição não entra no mapa.
não é tão simples assim. Mesmo descobrir o que é "bagunça" pode ser extremamente complicado. Falo por experiência própria.
Todos que tem interesse real de colaborar entram no jogo porque sabem que se beneficiam das contribuiçoes de todos. Se alguém quiser fazer bagunça com os mapas que vá brincar sozinho. Tudo dentro das regras da GPL. não precisa deste monte de restrição.
Este seria o ideal. Infelizmente a realidade é outra.
Questão de definição técnica jurídica. Se quiser mudar para a Creative Commons porque não fala em código fonte e nem em software não precisa das restriçoes "não a obras derivadas" e "não ao uso comercial". Basta a "Compartilhamento pela mesma licença " que atinge os nossos objetivos e é menos restritiva. Ainda não gosto dela porque não obriga a distibuição dos GZ.
Aqui vamos discordar. É questão de ponto de vista. A Versão da CC sugerida na enquete foi escolhida justamente por causa das restrições "não ao uso comercial" e o "não a obras derivadas".

Eu não vejo porque o problema com restrição "não ao uso comercial". Para os usuários, não muda nada.

O objetivo principal da restrição "não a obras derivadas" é garantir que qualquer pessoa que queira melhorar os mapas o faça através do Tracksource. Esse é o instrumento para garantir que toda a comunidade de usuários do Tracksource se beneficie gratuitamente de qualquer melhoria feita aos mapas por qualquer usuário, sem ter que ser especialista em desenvolvimento de mapas, ou ficar descarregando mapas de N fontes diferentes.
não acho que seja necessário associar o projeto a empresas. Mas Também não acho prudente eliminar a possibilidade do mapa e adotar uma bandeira de "repúdio ao uso comercial". Somos pelo uso da livre informação, não somos anti-capitalistas. Que as empresas usem dentro das regras da GPL. já ta bom demais. Se fizerem arte a gente grita. Dá um voto de confiança para os empreendedores.... afinal este projeto é feito por empreendedores sem fins lucrativos. Se alguém conseguir lucrar com tudo isso sem explorar o trabalho voluntário de ninguém, ótimo.
Bom, eu não vejo como alguém possa explorar comercialmente os mapas Tracksource sem com isso indiretamente explorar o trabalho voluntário de alguém.

Notar Também que, uma coisa é (por exemplo) colocar "banners" no site do Projeto (que o Alex paga do próprio bolso). Isto não é "uso comercial" dos mapas, mas sim do site. Como o site é do Alex, ele põe o banner que quiser lá.

Outra coisa é vender, alugar ou trocar por serviços os mapas do Projeto. Isto sim seria uso comercial dos mapas, e o que queremos evitar.


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Haigh
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#24 Mensagem por Haigh »

O que ganhamos e o que perdemos com a nova licença proposta:

Ganhamos um texto mais claro, que não trata os mapas como um software e sim como uma obra genérica de criação intelectual.

Ganhamos o direito de não ter que distribuir os arquivos fonte GZ e GTM para ninguém além dos compiladores.

Ganhamos a exclusividade no desenvolvimento de atualizações para os mapas bem como de qualquer produto derivado dos mapas

Ganhamos a garantia de que ninguém vai poder fazer qualquer uso comercial dos mapas para outro fim, mesmo que mantenha a distribuição gratuita do mapa em si.

Ganhamos a sensação de que não estamos sendo explorados para o lucro de outro, mesmo que isso não mude em nada o nosso esforço nem o resultado que tiramos dele.

Perdemos a garantia de que qualquer um que assuma a coordenação do projeto terá sempre a obrigação de passar os arquivos GZ e GTM para qualquer um que solicitar (inclusive um novo grupo de coordenadores)

Perdemos a capacidade de colaboração de qualquer um que queira desenvolver um projeto paralelo de uso dos dados sem ser dentro do projeto, mesmo que não vá criar alteração nenhuma nos mapas. Exemplo, compilação para outros aparelhos GPS, GIS público, sistema de roteirização online, guia de cidades online, rastreador veicular, monitor de trânsito, etc.

Perdemos a força do crescimento de um mercado de produtos comercialmente desenvolvidos que usem e disseminem nosso projeto.

Perdemos o acesso a produtos legais e mais baratos porque usam mapas gratuitos. O rastreador veicular do Odilon é um caso. O navegador da Stetsom é outro.

Perdemos a oportunidade de contribuir com o crescimento da economia nacional, a evolução do PIB, o sorriso da família de um empresário de sucesso.

Enfim. Eu acredito que perdemos mais do que ganhamos.


Robert Haigh

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casaretto
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#25 Mensagem por casaretto »

Robert

Suas observações São pertinentes. Só não concordo com sua reclamação contra a livre democracia, pois se seu texto com suas poisições estão aí, é sinal claro de que qualquer um pode (e deve) exercer esta democracia.
Reclamou no vazio.

Quando às suas considerações e comparações obre as duas licensas, voce foi perfeito e sintetizou o que já discutimos.
Acontece somente que voce não levou em conta um fato. O formato .img é um formato não GLP, de propriedade de uma empresa chamada GARMIN que NUNCA liberou este formato para ninguém. Esse é o grande fator que tem de ser levado em conta.

Esta empresa a qualquer momento pode exercer o que lhe é de direito, impedindo através da Justiça que sua propriedade intelectual seja usada para sustentar concorrentes.

Para garantir nosso direito de desenvolver, temos de respeitar o direito de propriedade da Garmin. Enquanto o projeto estiver sendo distribuido sem propiciar vantagem econômica a ninguém, não há bases para qualquer impedimento.

Nosso trabalho nos mapas advindo da livre iniciativa devem continuar a ser distribuidos e usados livremente. Esse é o nosso objetivo.

Voce inicia seu texto com uma invocação a pensar grande. Peço mais, além de pensar grande, devemos pensar com justiça, sem passar por cima do direito dos outros.

Um grande abração democratico,
Paulo


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#26 Mensagem por nqnnospam »

Haigh escreveu: Perdemos a garantia de que qualquer um que assuma a coordenação do projeto terá sempre a obrigação de passar os arquivos GZ e GTM para qualquer um que solicitar (inclusive um novo grupo de coordenadores)
Desculpe, mas esta possibilidade não existe, por causa da idoneidade moral do pessoal da coordenação. Se hoje houvesse um complô da coordenação para sumir com os mapas, não seria a GPL que evitaria isso.
Perdemos a capacidade de colaboração de qualquer um que queira desenvolver um projeto paralelo de uso dos dados sem ser dentro do projeto, mesmo que não vá criar alteração nenhuma nos mapas. Exemplo, compilação para outros aparelhos GPS, GIS público, sistema de roteirização online, guia de cidades online, rastreador veicular, monitor de trânsito, etc.
Novamente, isto não procede. Veja minha mensagem anterior.
Perdemos a força do crescimento de um mercado de produtos comercialmente desenvolvidos que usem e disseminem nosso projeto.

Perdemos o acesso a produtos legais e mais baratos porque usam mapas gratuitos. O rastreador veicular do Odilon é um caso. O navegador da Stetsom é outro.

Perdemos a oportunidade de contribuir com o crescimento da economia nacional, a evolução do PIB, o sorriso da família de um empresário de sucesso.
Novamente, eu discordo desse seu ponto de vista.

Ao contrário, a nova licença garante que as pessoas vão poder continuar usando gratuitamente os mapas Tracksource nos seus GPSs, PDAs, PCs, notebooks, rastreadores, etc., e que todas as melhorias e novos desenvolvimentos feitos nos mapas vão continuar gratuitos.

Para mim, não perdemos nada. Ao contrário, ganhamos transparência e garantimos a longevidade do Tracksource como uma iniciativa gratuita.


[]'s Sérgio Barroso
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Haigh
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#27 Mensagem por Haigh »

Sérgio Barroso escreveu:
1.1) O Odilon nunca fez isso. Por isso mesmo ele comprou de outra fonte os mapas que ele distribui com o TrackerII/GPSTrackMaker. Ele nunca distribuiu os mapas Tracksource.
Texto enviado pelo Odilon a lista Tracksource em 01/12/2006
Segue em primeira mão para a lista a Versão beta do TrackMaker #13.1 que irá acompanhar o módulo rastreador Tracker II.
http://www.gpstm.net/download/gtmle.zip
São 59MB.
Houve muita modificação na parte de navegação em tempo real e interface com o Google.
Foi Também criada uma interface completa de rastreamento via GPRS, CSD e DTMF.
É bem provável que os mapas fiquem disponíveis de graça no site do TrackMaker.
Os mapas que acompanham o programa foram gerados a partir de um grande investimento da Geo Studio na compra de mapas e alguma coisa do projeto TrackSource. Eles vão ser melhorados com o tempo.
Bom divertimento!

Odilon Ferreira Junior
Belo Horizonte - Brasil
Ele diz claramente que baseou os mapas dele num investimento em fontes pagas e em alguma coisa do projeto TrackSource. No meu entender é obra derivada.

não me oponho de maneira alguma. Pena que teve que comprar porque ainda não temos a cobertura que ele queria. Gostaria muito que ele usasse só os mapas do projeto e vendesso o Tracker II mais barato.

Se a Magellan quiser lançar uma Versão gratuita dos mapas Tracksource para seus aparelhos (coisa que por sinal nunca aconteceu até hoje, seja por falta de iniciativa dos usuários da Magellan, seja por falta de iniciativa da própria Magellan, mas nunca por qualquer impedimento do Tracksource), basta ela entrar em contato com o Projeto.

Na prática sempre foi assim, mesmo com a GPL. Vai continuar do jeito que está.
Pela licença GPL a Magellan poderia legalmente lançar o mapa gratuito sem pedir para ninguém (se tivesse os fontes). Na nova licença ou ela dava o compilador magellan para o projeto ou publicava via projeto ou obtinha uma nova licença dos detentores dos direitos autorais dos nossos mapas. Como o projeto não existe e ninguém transferiu os direitos autorais de nada para ninguém, ela teria que consultar centenas de desenvolvedores. Impraticável
O objetivo principal da restrição "não a obras derivadas" é garantir que qualquer pessoa que queira melhorar os mapas o faça através do Tracksource. Esse é o instrumento para garantir que toda a comunidade de usuários do Tracksource se beneficie gratuitamente de qualquer melhoria feita aos mapas por qualquer usuário, sem ter que ser especialista em desenvolvimento de mapas, ou ficar descarregando mapas de N fontes diferentes.
O objetivo principal pode até ser nobre mas tem um monte de outras consequencias. Pense em outras obras derivadas que não sejam o mapa em sí mas que sejam softwares que usem o mapa em um formato que não o MAP ou IMG disponibilizados pelo projeto. Morrem todas. Mesmo o objetivo principal é meio presunçoso. Tenta atrair a colaboração monopolizando o mapa, ou colabora comigo ou vai brincar sem mapa. Adoraria que nacesse um projeto paralelo melhor que o nosso, com mais recursos, com mais gente, que partisse do nosso e evouluisse. Qual o medo em permitir isso. Eles vivem em paralelo e que sobreviva o melhor. Ou que eles aprendam a colaborar e crescam juntos. A nova licença mata a possibilidade do novo. Estanca a evolução. E monopolista, conservadora e retrógrada.
Bom, eu não vejo como alguém possa explorar comercialmente os mapas Tracksource sem com isso indiretamente explorar o trabalho voluntário de alguém.
Do post anterior
Ganhamos a sensação de que não estamos sendo explorados para o lucro de outro, mesmo que isso não mude em nada o nosso esforço nem o resultado que tiramos dele.

...

Perdemos a força do crescimento de um mercado de produtos comercialmente desenvolvidos que usem e disseminem nosso projeto.

Perdemos o acesso a produtos legais e mais baratos porque usam mapas gratuitos. O rastreador veicular do Odilon é um caso. O navegador da Stetsom é outro.

Perdemos a oportunidade de contribuir com o crescimento da economia nacional, a evolução do PIB, o sorriso da família de um empresário de sucesso
não me sinto explorado. O meu trabalho não muda. Continuo tendo os mapas para usar no GPS e ainda vivo num mercado com produtos melhores.

Tudo pode parecer meio cheio de ideais mas software livre sempre foi construído com base em ideais e visões utópicas. Se não acreditarmos ninguém vai.


Robert Haigh

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Igor
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#28 Mensagem por Igor »

Compartilho da opinião expressa do Sérgio, Alex, Ruy, Chicão e Paulo.

Apenas agora pude acessar o fórum, assim escrever qualquer coisa seria chover no molhando.


͍gor Tschoepke Goedel
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Haigh
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#29 Mensagem por Haigh »

Paulo, que bom que você Também se juntou ao debate-bola. Acho seus comentários sempre pertinentes e não vou deixar de comentá-los.
casaretto escreveu: Suas observações São pertinentes. Só não concordo com sua reclamação contra a livre democracia, pois se seu texto com suas poisições estão aí, é sinal claro de que qualquer um pode (e deve) exercer esta democracia.
Reclamou no vazio.
Paulo. 85 pessoas votaram sem que tivesse havido o debate. Erro delas? Talvez. Eu acho que foi erro do processo eleitoral que deve sempre favorecer e estimular o debate (e não só permiti-lo como faz o forum) antes da votação. Eu teria criado um tópico específico para a discussão. Avisado que haveria enquete e aberto a votação depois de 10 ou 15 dias. A carta de chamada para a votação Também não pode ter viés, senão babau democracia. Mas o que interessa mesmo é que agora estamos debatendo democraticamente.
casaretto escreveu: Quando às suas considerações e comparações obre as duas licensas, voce foi perfeito e sintetizou o que já discutimos.
Acontece somente que voce não levou em conta um fato. O formato .img é um formato não GLP, de propriedade de uma empresa chamada GARMIN que NUNCA liberou este formato para ninguém. Esse é o grande fator que tem de ser levado em conta.

Esta empresa a qualquer momento pode exercer o que lhe é de direito, impedindo através da Justiça que sua propriedade intelectual seja usada para sustentar concorrentes.
Pelo que entendo do assunto a Garmin não tem propriedade sobre o formato do arquivo IMG. Ela tem propriedade sobre os mapas dela e sobre o programa que ela criou para escrever e ler arquivos IMG. Peter Dekode escreveu outro software (copyright dele) que é capaz de escrever arquivos em um formato compatíel com o IMG. Usamos um software legalmente comprado da Garmin (mapsource) para ler um arquivo sobre os quais temos todos os direitos (tracksource) que foi compilado para um formato específico por um software de uso gratuito (mapdekode).
Mesmo que a Garmin ganhe o direito de impedir o uso de um IMG compilado por outros, o que tornaria ilegal o Mapdekode e o CGPSMapper. Nosso projeto iria pro beleleu em qualquer licença. Teriamos os GZ para usar no GTM e só.
casaretto escreveu: Para garantir nosso direito de desenvolver, temos de respeitar o direito de propriedade da Garmin. Enquanto o projeto estiver sendo distribuido sem propiciar vantagem econômica a ninguém, não há bases para qualquer impedimento.
Como comentado, a licença escolhida não altera nossa situação de ferir ou não os direitos da Garmin. O projeto estranhamente oferece prejuizo para a Garmin porque ela não vende o CitySelect e uma vantagem competitiva enorme Também. Basta ler qualquer review de qualquer site brasileiro que verá a tendência de indicar modelos Garmin sobre outros modelos. (O Wallace com seu xodó pelo 276C e o Sérgio com seu 60CSX que o digam). O impedimento por parte da Garmin não viria de uma vantagem ou desvantagem competitiva. Se violarmos os direitos dela, mesmo sem causar prejuizo, podemos ser impedidos de continuar.
casaretto escreveu: Nosso trabalho nos mapas advindo da livre iniciativa devem continuar a ser distribuidos e usados livremente. Esse é o nosso objetivo.
Com essa não posso descordar. Também tenho a livre distribuição como objetivo. Só acho que a CC proposta tira liberdades que não precisamos tirar.
casaretto escreveu: Voce inicia seu texto com uma invocação a pensar grande. Peço mais, além de pensar grande, devemos pensar com justiça, sem passar por cima do direito dos outros.
Concordo de novo. Mas peço para pensar grande e não eliminar o direito de alguém fazer melhor, fazer diferente, fazer mais. Mesmo que seja necessário para isso fazer sem ser na estrutura do projeto, desde que mantenha o livre acesso.

abração e ansioso por ouvir mais opiniões
Robert


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#30 Mensagem por Chicão »

Robert,

Se alguém quiser fazer mais, diferente ou melhor, pode se juntar a nós ao invés de usar tudo que já fizemos, agregar melhorias ou diferenças e derivar um novo projeto.

Fazer mais, diferente e melhor tem sido a tônica do trabalho da Equipe de coordenação e de mais um punhado de desenvolvedores e colaboradores. está aí, para provar, o lançamento do TRR!

Quando ainda temos muito a fazer, penso em agregar e não em dividir...


Chicão
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#31 Mensagem por casaretto »

Robert

Voce falou que está há 3 meses no projeto e talvez por isso esteja aqui defendendo a GPL.

Acontece que esta discussão já foi feita (antes de eu conhecer o projeto), e foi decidido que NÂO deveriam ser lberados os fontes, portanto o que se está fazendo aqui é corrigir o que deveria ser sido feito há muito tempo, que é ter uma licensa adquada a esta decisão. Na época foi mantida a GPL, mas isso foi um erro, no mínimo uma incongruência. Como ser GPL e ter os fontes sigilosos ?

Quando não discutimos na lista, é porque partimos do fato conhecido de haver esta restrição e que várias vezes foram iniciadas discussões na lista Tracksource e a conclusão sempre foi a mesma: "é necessário alterar a licensa, pois o Projeto Tracksource não é GPL". Isso é um fato.

Dê uma olhada nas mensagens antigas ou até uma de J.Dirceu de dois ou tres dias atras.
Estamos só arrumando a casa, não inventamos ou mudamos nada.

[]s,,
Paulo


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#32 Mensagem por nqnnospam »

Haigh escreveu: Ele diz claramente que baseou os mapas dele num investimento em fontes pagas e em alguma coisa do projeto TrackSource. No meu entender é obra derivada.
Supondo que ele tenha usado, pela nova licença não vai poder usar mais.

Contudo, volto a repetir, mesmo nesse caso não muda nada, pois o usuário continuará a poder usar o Tracksource para TrackMaker com o TrackerII, ou qualquer outro rastreador que permita ver a posição através do TrackMaker.

Ainda não consigo ver qual é o problema. Os usuários continuam com acesso gratuito aos mapas.
Pela licença GPL a Magellan poderia legalmente lançar o mapa gratuito sem pedir para ninguém (se tivesse os fontes). Na nova licença ou ela dava o compilador magellan para o projeto ou publicava via projeto ou obtinha uma nova licença dos detentores dos direitos autorais dos nossos mapas. Como o projeto não existe e ninguém transferiu os direitos autorais de nada para ninguém, ela teria que consultar centenas de desenvolvedores. Impraticável.
não vejo porque é impraticável, se hoje a prática é essa, e funciona muito bem. Quando o Odilon lançou o formato "moving map" do TrackMaker (o .map), ele disponibilizou gratuitamente o compilador para gente, e assim surgiu o Tracksource para TrackMaker, totalmente gratuito para os usuários.

Se a Magellan quiser, pode fazer a mesma coisa. não há impedimento algum da coordenação do Projeto.
O objetivo principal pode até ser nobre mas tem um monte de outras consequencias. Pense em outras obras derivadas que não sejam o mapa em sí mas que sejam softwares que usem o mapa em um formato que não o MAP ou IMG disponibilizados pelo projeto. Morrem todas.
não morrem não. Se fosse assim não teríamos o Tracksource para TrackMaker.
Mesmo o objetivo principal é meio presunçoso. Tenta atrair a colaboração monopolizando o mapa, ou colabora comigo ou vai brincar sem mapa. Adoraria que nacesse um projeto paralelo melhor que o nosso, com mais recursos, com mais gente, que partisse do nosso e evouluisse. Qual o medo em permitir isso.
não existe medo de evolução. Se fosse assim, não teríamos o auto-roteamento funcionando, nem os mapas para TrackMaker.

Todas as iniciativas para ampliar os formatos nos quais os mapas São apresentados serão bem-vindas, desde fique garantido que o resultado será gratuito.

A gratuidade é ponto chave aqui. Eu não abro mão disso. Por isso a nova licença.


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#33 Mensagem por Haigh »

Chicão,

É justamente isso que acho um pouco de prepotência e arrogância ou visão limitada. Se quiserem fazer mapas melhores tenho certeza que farão conosco. não tem porque fazer separado. Se por qualquer motivo querem fazer separado porque não permitir? Provavelmente iriam fazer separado de qualquer maneira mas terão retrabalho e podem não compartilhar. Com a GPL São obrigados a compartilhar, mesmo que façam separado. Proibir o desenvolvimento paralelo não traz novas colaborações.

Mas a questão real não São os mapas em si. São outras soluções derivadas dos mapas, que não São do foco direto do projeto mas que podem ser do interesse de todos e que nunca seriam desenvolvidas pelo projeto ou dentro do projeto.

Achar que este projeto é só para fazer mapas para GPS Garmin é pensar pequeno. Achar que este projeto é para fazer mapas vetoriais das vias urbanas e rodoviárias de todo o país para uso para qualquer finalidade inclusive GPS Garmin é pensar grande. Pensando pequeno a GPL e a CC dão na mesma. Só da pra pensar grande sem impor restrições a obras derivadas e uso comercial. Por isso convidei todos a Pensar Grande.

Hoje so conseguimos dar vazão a mapas para GPS Garmin com a nossa base vetorial. não acho que podemos tirar todas as outras possibilidades do radar só porque não conseguimos lidar com elas agora.

abração
Robert


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#34 Mensagem por Chicão »

Concordo que nosso objetivo deva ser fazer mapas vetoriais para GPS!

Se vc tivesse acompanhado o desenvolvimento do projeto desde os primórdios, teria visto a evolução e as diferentes iniciativas neste sentido que sempre tiveram total apoio no grupo.

Começamos com o TE, depois veio o TM, o TA, o TN, o Topo, o TS para GTM, o TRR e agora o TRU. Isto sempre partiu de grupos interessados que se juntaram a nós, se organizaram em equipes muitas vezes independentes, compartilharam experiências, ferramentas, fontes e passaram a gerar algo diferente.

não temos nada contra gerar nossos mapas em formato Magelan ou outro qualquer! Basta ter voluntários que se habilitem para isso....


Chicão
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#35 Mensagem por Haigh »

Sérgio,

Acho que não está me entendendo. Louvo os esforços que geraram o Tracksource para Trackmaker e a Versão Roteável. Adoro e concordo que o resultado do nosso trabalho seja sempre gratuito. Nunca questionei nenhuma destas coisas mas:

A GPL continua garantindo que os mapas e as obras derivadas sejam gratuitas. Se é obrigatório manter a obra derivada sob a GPL e a GPL permite copiar, basta 1 comprar que pode ser copiado livremente legalmente. Além disso tem que distribuir o fonte gratuitamente então não precisa nem comprar 1 cópia. Basta compilar o fonte e copiar legalmente sem ser pirataria.

A nova licença impõe restriçoes que significam que toda evolução tem que acontecer dentro dos domínios do projeto tracksource. Eu acho esta limitação desnecessária pois impede uma série de desenvolvimentos. Imagine que meu rastreador veicular só leia mapas em arquivos txt. não pode usar os mapas do projeto. Ou meu site de guias online, ou meu site de turismo, ou qualquer coisa GIS que não tenha nada a ver com o projeto. Por favor pensem fora do escopo atual do tracksource. Pensem grande. Pensem software livre. Livrem-se do apego de propriedade e domínio. Ter outros criando fora dos nossos domínios só tem a agregar. Vide o sucesso do Odilon e a genialidade da Stetsom. Aonde o que eles fizeram fere o tracksource?

Dê-me exemplos de porblemas que podemos enfrentar se ficarmos com a GPL. já citei inúmeras coisas que perdemos se migrarmos. Me digam quais perdemos se ficarmos com a GPL. Continuo sem ver vantagem na mudança.

Abraços
Robert


Robert Haigh

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fabiomaco
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#36 Mensagem por fabiomaco »

Votei pela alteração, porém Após toda esta troca de informação que vem sendo realizada fiquei com a seguinte dúvida: E como fica a licença UMP 1.0 utilizada pelo site Mapcenter2 ? Se entendo que no mínimo o TRR será conduzido através da utilização desta ferramenta a CC não é contraditóra a mesma ?

Sds,

Fábio Colella



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Igor
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#37 Mensagem por Igor »

Robert,
Hoje so conseguimos dar vazão a mapas para GPS Garmin com a nossa base vetorial. não acho que podemos tirar todas as outras possibilidades do radar só porque não conseguimos lidar com elas agora.
Novamente: NADA impede que passemos a ter versões do Tracksource Também para Magellan e a plataforma que for!

nós conseguimos sim lidar com as possibilidades, desde que elas existam e tenha viabilidade. até 2005 não havia a possibilidade de termos mapas roteáveis. Trabalhamos (e muito) e hoje temos o TRR.
Agora é a vez de buscar a implementação do TRU e continuar com o crescimento do projeto.


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Pedro César de Conti
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#38 Mensagem por Pedro César de Conti »

O Robert Haigh acaba de ganhar um aliado. Votei contra a alteração. Para explicar por quê, é preciso dar alguns passos para trás. Acho que estamos debatendo as conseqüências sem termos antes debatido as premissas. Acredito que sejam duas:

1. O projeto Tracksource não tem dono.

2. O projeto Tracksource não tem e jamais terá objetivo comercial.

Nesse caso, o que exatamente estaríamos perdendo caso alguém desenvolva algo diferente com base no que foi conseguido até agora? Mais ainda, se o projeto não tem e jamais terá interesse comercial, o que temos a objetar caso alguém encontre maneiras de lucrar com ele? Nossos mapas ficarão piores? Os participantes perderão o interesse? será que preferirão pagar por algo que podem obter gratuitamente? Se houver um mapa gratuito melhor que o Tracksource mas baseado no Tracksource, isso será bom ou ruim para os usuários de GPS - que, afinal, São o público-alvo do projeto? será que essa polinização cruzada não acabará gerando benefícios e idéias Também para o próprio projeto?

Indo além: se estabelecemos restrições, elas têm que ser impostas por alguém. O que significa que precisaremos, de agora em diante, ter um guardião das chaves. E, claro, alguém que vigie o guardião das chaves, para que ele não abra a porta para terceiros. E por aí vai. O que não impede, evidentemente, que alguém realmente interessado consiga de uma maneira ou de outra obter uma cópia dos arquivos-fonte. Ou reproduza os mapas por engenharia reversa. Ou até - o que não é de maneira alguma reprovável, muito pelo contrário - contrate um dos participantes mais ativos para desenvolver algo nos mesmos moldes.

Se o projeto baseia-se no diletantismo e vai continuar assim, não há absolutamente nada a perder e, potencialmente, muito a ganhar deixando-o aberto a todos, seja qual for a forma como ele seja utilizado. Disso podem surgir coisas horríveis e coisas criativas. Se alguém fizer um novo projeto aberto e gratuito melhor que o Tracksource, ótimo, vamos aprender e possivelmente colaborar. Se, por exemplo, o criador do TrackMaker - que tem, obviamente, um interesse comercial nesse setor - não conseguir encontrar no mercado mapas melhores que os nossos, por que devemos impedi-lo de usar esses mapas? Se for necessário processar alguém por uso indevido dos mapas, quem representará o projeto? Que tipo de indenização será pedida? Quem receberá essa indenização? Minha opinião é que estamos abrindo uma discussão com centenas de variáveis sem ter uma resposta concreta para nenhuma delas. Pura perda de tempo e de energia.

Se o Linus Torvald tivesse patenteado o Linux e preservado o controle das fontes, provavelmente teria afundado diante da Microsoft, que dispunha de um poder de fogo infinitamente maior. O que o manteve à tona foi a sinergia de milhares de colaboradores, muitos dos quais provavelmente fazendo coisas que ele jamais imaginou ou às quais talvez até se oponha. não há um meio-termo. Posso distribuir maçãs de graça, mas não posso obrigar os destinatários a comê-las ou proibi-los de revendê-las. Só há dois caminhos: ou mantenho essa gratuidade incondicionalmente, ou fecho a cerca e boto um preço no meu produto.

Trocando em miúdos: ou o TrackSource continua gratuito e livre, seja qual for o uso que façam dele, e seus participantes concentram-se em fazer mapas cada vez melhores e não em direcionar a forma como eles serão usados; ou fecha a porteira, forma uma S.A. e passa a vender seu produto - que é, sem dúvida, de excelente qualidade. Se não fosse grátis, eu compraria.



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Igor
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#39 Mensagem por Igor »

Pedro:

Ninguém aqui quer direcionar a forma como os mapas São usados (se alguém quiser, por favos se manifeste).
Quem baixa os mapas não precisa identificar-se, não precisa dizer onde, como e nem porque vai usar.
Mais ainda, se o projeto não tem e jamais terá interesse comercial, o que temos a objetar caso alguém encontre maneiras de lucrar com ele?
Pura e simplesmente:
Os mapas São desenvolvidos por voluntários para um projeto que distribui os conjuntos de mapas gratuitamente.
Todos somos livres para trabalhar de graça prá quem quisermos, no entanto, acredito que que colabora com o Projeto Tracksource esteja querendo efetivamente colaborar com o Projeto Tracksource e com seus conjuntos gratuitos, e não com o lucro de X Y ou Z que possa comercializar um produto que derivaria do Projeto Tracksource.


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Chicão
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#40 Mensagem por Chicão »

Pedro César de Conti escreveu:Indo além: se estabelecemos restrições, elas têm que ser impostas por alguém. O que significa que precisaremos, de agora em diante, ter um guardião das chaves. E, claro, alguém que vigie o guardião das chaves, para que ele não abra a porta para terceiros.
Pedro, os guardiões da chave sempre existiram no Projeto. A equipe de coordenação e Compilação além de ser responsável por mensalmente montar este imenso quebra cabeças com os mais de 1000 mapas estaduais e municipais, Também é a responsável pelos backups e guarda dos fontes.

É esta mesma equipe que, preocupada com a responsabilidade assumida de "guardar" o trabalho de todos nós, está propondo as mudanças!


Chicão
Equipe de Coordenação e Compilação do Projeto Tracksource
Desenvolvedor de MG, Belo Horizonte e Contagem
GPS-276C - Nuvi-750

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