Substituição da Licença do Projeto TrackSource
Algumas das coisas que NÃO MUDAM com a adoção da licença Creative Commons:
Os conjuntos de mapas continuarão sendo atualizados e disponibilizados para download GRATUITAMENTE para todos os usuários, em todas as versões, como sempre foi feito no Projeto.
As colaborações continuarão a ser recebidas e incluÃÂdas da mesma forma que vem ocorrendo há anos.
Novas versões continuarão sendo pesquisadas e desenvolvidas, a exemplo do sonhado TRR, que hoje é uma realidade.
Algumas coisas que MUDAM com a adoção da Creative Commons:
Os colaboradores do Projeto Tracksource, sejam os que caminham pelas ruas coletando POIs, sejam os que gastam combustÃÂvel rodando centenas de quilômetros coletando tracklogs ou ainda os que apenas informam nomes de ruas, terão a certeza de que a sua contribuição beneficiará exclusivamente os conjuntos de mapas gratuitos de download livre e irrestrito do Projeto Tracksource sem estar, eventualmente, Também contribuindo com o lucro de seja lá quem for que pudesse vir a usar comercialmente os dados do Projeto.
Passaremos a ter uma licença adequada a realidade do Projeto e as decisões que já foram tomadas ao longos dos anos em relação aos mais diversos aspectos do Projeto, deixando-se de ter uma licença especÃÂfica de software, incompatÃÂvel com relação ao Projeto Tracksource.
Os conjuntos de mapas continuarão sendo atualizados e disponibilizados para download GRATUITAMENTE para todos os usuários, em todas as versões, como sempre foi feito no Projeto.
As colaborações continuarão a ser recebidas e incluÃÂdas da mesma forma que vem ocorrendo há anos.
Novas versões continuarão sendo pesquisadas e desenvolvidas, a exemplo do sonhado TRR, que hoje é uma realidade.
Algumas coisas que MUDAM com a adoção da Creative Commons:
Os colaboradores do Projeto Tracksource, sejam os que caminham pelas ruas coletando POIs, sejam os que gastam combustÃÂvel rodando centenas de quilômetros coletando tracklogs ou ainda os que apenas informam nomes de ruas, terão a certeza de que a sua contribuição beneficiará exclusivamente os conjuntos de mapas gratuitos de download livre e irrestrito do Projeto Tracksource sem estar, eventualmente, Também contribuindo com o lucro de seja lá quem for que pudesse vir a usar comercialmente os dados do Projeto.
Passaremos a ter uma licença adequada a realidade do Projeto e as decisões que já foram tomadas ao longos dos anos em relação aos mais diversos aspectos do Projeto, deixando-se de ter uma licença especÃÂfica de software, incompatÃÂvel com relação ao Projeto Tracksource.
Ígor Tschoepke Goedel
eTrex 30
igortg arroba gmail ponto com
eTrex 30
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Fábio, vc tocou em um ponto interessante. Um dos maiores riscos impostos ao nosso projeto é exatamente a polÃÂtica do Mapcenter.fabiomaco escreveu:E como fica a licença UMP 1.0 utilizada pelo site Mapcenter2 ? Se entendo que no mÃÂnimo o TRR será conduzido através da utilização desta ferramenta a CC não é contraditóra a mesma ?
Eles processam nossos mapas e o disponibilizam segundo suas regras, mas não fornecem as ferramentas e nem abrem os seus fontes.
Falam em mapas públicos e livres mas nada de software livre!
Quem quiser, tem que comprar, e caro, o cgpsmapper que foi desenvolvido por eles.
já pensou se de uma hora prá outra eles resolverem tirar o site do ar ou não mais processarem a compilação dos mapas.....
Podem fazer isso a qualquer momento e aÃÂ, adeus TRR!
Mas esta é outra história que daria muito assunto para outro tópico no Fórum.
Chicão
Equipe de Coordenação e Compilação do Projeto Tracksource
Desenvolvedor de MG, Belo Horizonte e Contagem
GPS-276C - Nuvi-750
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Igor, talvez eu não tenha me expressado bem. Quando digo "direcionar", refiro-me não aos usuários, mas ao poder de veto sobre os produtos originários do Tracksource.
Vou dar um exemplo concreto. Costumo usar um software gratuito chamado VirtualDub para editar vÃÂdeo. É um programa sensacional, possivelmente o melhor do mercado, e o produto de anos de trabalho do seu autor. Esse programa gerou uma infinidade de variações, ou "mods", criadas por outros desenvolvedores para suprir necessidades especÃÂficas. Algumas dessas versões eram lamentáveis: não faziam o que diziam fazer, travavam o computador, criavam mais problemas do que resolviam. Outras eram úteis. Todas São indicadas por links, indistintamente, no site do próprio VirtualDub; o criador parece não ter ciúmes da sua criatura. Usei várias delas, até que surgiu o VirtualDubMod, uma Versão que agrupa vários dos mods anteriores. É a Versão que uso agora.
Em nenhum momento atribuàqualquer dos problemas que tive com diferentes mods ao VirtualDub original; seu criador apenas disponibiliza o código-fonte a quem estiver interessado e ajuda no que for possÃÂvel, continuando Também a gerar novas versões do próprio VirtualDub (e muitas vezes incorporando a essas versões as melhorias feitas por terceiros). Isso, na minha opinião, é software livre: uma troca irrestrita, desinteressada e sinérgica de informações e experiências.
É claro que existem fabricantes de programas comerciais que aproveitam certos recursos do VirtualDub, via de regra sem citar a fonte - embora ocasionalmente seja possÃÂvel identificar a origem desses "novos" recursos. não há nenhuma surpresa nisso. O objetivo dos fabricantes de editores de vÃÂdeo comerciais é ganhar dinheiro com seus produtos. O objetivo do criador do VirtualDub é aprimorar continuamente a sua criação através da troca de informações. Uma coisa não elimina a outra; São apenas canais diferentes. não acredito que ele se ressinta do lucro que outros obtêm com seu programa; se fosse assim, ele poderia simplesmente passar a vender as novas versões do VirtualDub. Por outro lado, se passasse a vender o VirtualDub, ele perderia a colaboração desinteressada de milhares de pessoas e teria que montar uma estrutura profissional para continuar o desenvolvimento, porque qualquer produto de software hoje fica obsoleto em seis meses.
O que tentei argumentar acima, talvez sem a clareza necessária, é que, a meu ver, não há meio-termo nessa questão do software livre. Ou vai ou racha. Sou favorável, em tese, a ambas as alternativas: botar tudo àdisposição de qualquer pessoa e ver o que acontece ou fechar o grupo e partir para a comercialização, o que acarreta uma série de conseqüências bastante complicadas (particularmente em um grupo difuso como o do TrackSource). Como afirmei, sem dúvida eu compraria os mapas do TrackSource - só que, nesse caso, eu me sentiria no direito de reclamar das lacunas no mapeamento (uma das quais, lamento dizer, é de minha inteira responsabilidade). O que não me parece viável é estabelecer um regime de liberdade controlada. não por qualquer idealismo besta, mas porque o software livre, por princÃÂpio, rema contra a maré da indústria e sua força reside exatamente nessa generosidade radical. Um projeto como esse bota uma infinidade de vetores em movimento; qualquer tentativa de controlar esse caos criativo é pura perda de tempo. Quando você limita as interações mas não dispõe de poder financeiro/equipe/tempo para prever e cobrir todas as possibilidades, está se condenando àobsolescência a médio prazo. Ou seja: meu receio é que, ao fechar parcialmente a porta e limitar o grau de "polinização" que outros podem proporcionar, o projeto TrackSource esteja dando um tiro no próprio pé. Eu faria exatamente o contrário: botaria todas as fontes disponíveis para download, ofereceria a todos que quisessem usar, estimularia as variações e melhorias, apoiaria projetos alternativos baseados nesse. Sempre se aprende alguma coisa. E, no mÃÂnimo, isso democratiza a pirataria...
Claro que não seria agradável ir àbanca de jornais e encontrar, digamos, um CD-ROM da Quatro Rodas claramente baseado nos mapas do TrackSource. Mas como evitar isso, já que os mapas estão disponíveis livremente para download? Sejamos realistas: se o TrackSource oferecer seus mapas para utilização sem impor condições, nada impede que os editores da nossa Quatro Rodas hipotética façam menção àorigem do mapa nos seus produtos. Por outro lado, se sou o editor da Quatro Rodas e o grupo do TrackSource exige que qualquer produto baseado nos seus mapas passe pelo seu crivo, tenho duas alternativas: submeter-me a isso ou gerar uma Versão maquiada (e sem lacunas) do TrackSource sem qualquer menção àorigem. Convenhamos, não é tão difÃÂcil assim; afinal, todo mundo que passar com um GPS pela mesma estrada obterá o mesmo mapa e é praticamente impossÃÂvel provar que algo foi copiado. Posso contratar meia dúzia de nerds, botá-los numa sala copiando os mapas do TrackSource (com pequenas variações, claro) e obter todas as matrizes necessárias em menos de um mês. Indo ainda mais longe: digamos que eu baixe todos os mapas do TrackSource, grave em CD e ponha descaradamente àvenda no Mercado Livre. O que exatamente pode ser feito para impedir isso, já que nem as gravadoras e produtoras de vÃÂdeo conseguem?
não me entendam mal. não me oponho àtentativa de impor um mÃÂnimo de controle. Apenas acho que não funciona e talvez jogue contra o patrimônio. não me parece produtivo que nos preocupemos com o possÃÂvel uso que qualquer um venha a fazer - ou lucro que venha a obter - com os mapas. Enquanto eles estiverem disponíveis para download, sempre haverá alguém usando-os de uma maneira ou de outra e não há nada que possa ser feito a respeito. E, com certeza, sempre haverá empresas usando o resultado em seus produtos de maneira ostensiva ou disfarçada - mesmo porque seria inviável para qualquer empresa montar uma equipe tão numerosa, diversificada e competente como essa.
O TrackSource é um empreendimento coletivo com o objetivo de gerar mapas de boa qualidade e disponibilizá-los gratuitamente. O risco é perder isso de vista. Enquanto for estimulante e divertido, certamente haverá gente participando e proporcionando feedback. De certa maneira, é como uma árvore plantada no meio da praça: é perda de tempo preocupar-se com o destino dos frutos.
Vou dar um exemplo concreto. Costumo usar um software gratuito chamado VirtualDub para editar vÃÂdeo. É um programa sensacional, possivelmente o melhor do mercado, e o produto de anos de trabalho do seu autor. Esse programa gerou uma infinidade de variações, ou "mods", criadas por outros desenvolvedores para suprir necessidades especÃÂficas. Algumas dessas versões eram lamentáveis: não faziam o que diziam fazer, travavam o computador, criavam mais problemas do que resolviam. Outras eram úteis. Todas São indicadas por links, indistintamente, no site do próprio VirtualDub; o criador parece não ter ciúmes da sua criatura. Usei várias delas, até que surgiu o VirtualDubMod, uma Versão que agrupa vários dos mods anteriores. É a Versão que uso agora.
Em nenhum momento atribuàqualquer dos problemas que tive com diferentes mods ao VirtualDub original; seu criador apenas disponibiliza o código-fonte a quem estiver interessado e ajuda no que for possÃÂvel, continuando Também a gerar novas versões do próprio VirtualDub (e muitas vezes incorporando a essas versões as melhorias feitas por terceiros). Isso, na minha opinião, é software livre: uma troca irrestrita, desinteressada e sinérgica de informações e experiências.
É claro que existem fabricantes de programas comerciais que aproveitam certos recursos do VirtualDub, via de regra sem citar a fonte - embora ocasionalmente seja possÃÂvel identificar a origem desses "novos" recursos. não há nenhuma surpresa nisso. O objetivo dos fabricantes de editores de vÃÂdeo comerciais é ganhar dinheiro com seus produtos. O objetivo do criador do VirtualDub é aprimorar continuamente a sua criação através da troca de informações. Uma coisa não elimina a outra; São apenas canais diferentes. não acredito que ele se ressinta do lucro que outros obtêm com seu programa; se fosse assim, ele poderia simplesmente passar a vender as novas versões do VirtualDub. Por outro lado, se passasse a vender o VirtualDub, ele perderia a colaboração desinteressada de milhares de pessoas e teria que montar uma estrutura profissional para continuar o desenvolvimento, porque qualquer produto de software hoje fica obsoleto em seis meses.
O que tentei argumentar acima, talvez sem a clareza necessária, é que, a meu ver, não há meio-termo nessa questão do software livre. Ou vai ou racha. Sou favorável, em tese, a ambas as alternativas: botar tudo àdisposição de qualquer pessoa e ver o que acontece ou fechar o grupo e partir para a comercialização, o que acarreta uma série de conseqüências bastante complicadas (particularmente em um grupo difuso como o do TrackSource). Como afirmei, sem dúvida eu compraria os mapas do TrackSource - só que, nesse caso, eu me sentiria no direito de reclamar das lacunas no mapeamento (uma das quais, lamento dizer, é de minha inteira responsabilidade). O que não me parece viável é estabelecer um regime de liberdade controlada. não por qualquer idealismo besta, mas porque o software livre, por princÃÂpio, rema contra a maré da indústria e sua força reside exatamente nessa generosidade radical. Um projeto como esse bota uma infinidade de vetores em movimento; qualquer tentativa de controlar esse caos criativo é pura perda de tempo. Quando você limita as interações mas não dispõe de poder financeiro/equipe/tempo para prever e cobrir todas as possibilidades, está se condenando àobsolescência a médio prazo. Ou seja: meu receio é que, ao fechar parcialmente a porta e limitar o grau de "polinização" que outros podem proporcionar, o projeto TrackSource esteja dando um tiro no próprio pé. Eu faria exatamente o contrário: botaria todas as fontes disponíveis para download, ofereceria a todos que quisessem usar, estimularia as variações e melhorias, apoiaria projetos alternativos baseados nesse. Sempre se aprende alguma coisa. E, no mÃÂnimo, isso democratiza a pirataria...
Claro que não seria agradável ir àbanca de jornais e encontrar, digamos, um CD-ROM da Quatro Rodas claramente baseado nos mapas do TrackSource. Mas como evitar isso, já que os mapas estão disponíveis livremente para download? Sejamos realistas: se o TrackSource oferecer seus mapas para utilização sem impor condições, nada impede que os editores da nossa Quatro Rodas hipotética façam menção àorigem do mapa nos seus produtos. Por outro lado, se sou o editor da Quatro Rodas e o grupo do TrackSource exige que qualquer produto baseado nos seus mapas passe pelo seu crivo, tenho duas alternativas: submeter-me a isso ou gerar uma Versão maquiada (e sem lacunas) do TrackSource sem qualquer menção àorigem. Convenhamos, não é tão difÃÂcil assim; afinal, todo mundo que passar com um GPS pela mesma estrada obterá o mesmo mapa e é praticamente impossÃÂvel provar que algo foi copiado. Posso contratar meia dúzia de nerds, botá-los numa sala copiando os mapas do TrackSource (com pequenas variações, claro) e obter todas as matrizes necessárias em menos de um mês. Indo ainda mais longe: digamos que eu baixe todos os mapas do TrackSource, grave em CD e ponha descaradamente àvenda no Mercado Livre. O que exatamente pode ser feito para impedir isso, já que nem as gravadoras e produtoras de vÃÂdeo conseguem?
não me entendam mal. não me oponho àtentativa de impor um mÃÂnimo de controle. Apenas acho que não funciona e talvez jogue contra o patrimônio. não me parece produtivo que nos preocupemos com o possÃÂvel uso que qualquer um venha a fazer - ou lucro que venha a obter - com os mapas. Enquanto eles estiverem disponíveis para download, sempre haverá alguém usando-os de uma maneira ou de outra e não há nada que possa ser feito a respeito. E, com certeza, sempre haverá empresas usando o resultado em seus produtos de maneira ostensiva ou disfarçada - mesmo porque seria inviável para qualquer empresa montar uma equipe tão numerosa, diversificada e competente como essa.
O TrackSource é um empreendimento coletivo com o objetivo de gerar mapas de boa qualidade e disponibilizá-los gratuitamente. O risco é perder isso de vista. Enquanto for estimulante e divertido, certamente haverá gente participando e proporcionando feedback. De certa maneira, é como uma árvore plantada no meio da praça: é perda de tempo preocupar-se com o destino dos frutos.
Pedro,
Compreendo perfeitamente e concordo inteiramente com suas colocações quanto àparticipação, colaboração e troca de informações.
não concordo entretanto com sua comparação do TS com o VirtualDub!
No nosso caso, o VirtualDub seria o Trackmaker, o Mapdekode, o Conversor do Roteável, o Validador do TS, todos eles livres, além de alguns outros softwares totalmente "fechados" como o Mapsource ou o Cgpsmapper.
Continuando na analogia, os mapas do TS seriam os vídeos que vc edita. O TS é uma obra e não um software.
O que vc pensaria quando um video que vc editou e disponibilizou de alguma forma aparecesse na NET com outra edição, truncado, ou com a "mensagem" que vc queria transmitir distorcida? E o pior, se atendendo a uma imposição de direitos seus, fosse citada a sua autoria e seu nome ficasse associado a esta mensagem distorcida?
Uma "obra" como o TS ou o seu vÃÂdeo precisa de uma proteção de "direitos autorais" e não de uma licença de "software livre".
É esta a mudança que está sendo proposta! No resto, não muda nada no que hoje já praticamos no TS. Os mapas continuam sendo grátis e estarão disponíveis para todos que queiram usá-lo.
Compreendo perfeitamente e concordo inteiramente com suas colocações quanto àparticipação, colaboração e troca de informações.
não concordo entretanto com sua comparação do TS com o VirtualDub!
No nosso caso, o VirtualDub seria o Trackmaker, o Mapdekode, o Conversor do Roteável, o Validador do TS, todos eles livres, além de alguns outros softwares totalmente "fechados" como o Mapsource ou o Cgpsmapper.
Continuando na analogia, os mapas do TS seriam os vídeos que vc edita. O TS é uma obra e não um software.
O que vc pensaria quando um video que vc editou e disponibilizou de alguma forma aparecesse na NET com outra edição, truncado, ou com a "mensagem" que vc queria transmitir distorcida? E o pior, se atendendo a uma imposição de direitos seus, fosse citada a sua autoria e seu nome ficasse associado a esta mensagem distorcida?
Uma "obra" como o TS ou o seu vÃÂdeo precisa de uma proteção de "direitos autorais" e não de uma licença de "software livre".
É esta a mudança que está sendo proposta! No resto, não muda nada no que hoje já praticamos no TS. Os mapas continuam sendo grátis e estarão disponíveis para todos que queiram usá-lo.
Chicão
Equipe de Coordenação e Compilação do Projeto Tracksource
Desenvolvedor de MG, Belo Horizonte e Contagem
GPS-276C - Nuvi-750
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Pessoal:
O Tracksource NÃO É SOFTWARE, pensar nele como software é um erro.
Nada será alterado em relação ao mecanismo de desenvolvimento, os desenvolvedores não ficarão desestimulados.
Ninguém está querendo implementar uma 'liberdade controlada'. Em português bem claro, o que não queremos é que pessoas ou empresas tenham lucro com base no trabalho voluntário alheio que foi dedicado ao Projeto Tracksource.
Ninguém está com ciúme, queremos proteger o resultado de anos de trabalho voluntário de centenas de pessoas.
O Tracksource NÃO É SOFTWARE, pensar nele como software é um erro.
Nada será alterado em relação ao mecanismo de desenvolvimento, os desenvolvedores não ficarão desestimulados.
Ninguém está querendo implementar uma 'liberdade controlada'. Em português bem claro, o que não queremos é que pessoas ou empresas tenham lucro com base no trabalho voluntário alheio que foi dedicado ao Projeto Tracksource.
Ninguém está com ciúme, queremos proteger o resultado de anos de trabalho voluntário de centenas de pessoas.
Ígor Tschoepke Goedel
eTrex 30
igortg arroba gmail ponto com
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Regime de domÃÂnio público
Sérgio,
Eu não cogito de disponibilizar os arquivos GZ/GTM. Aliás, na minha interpretação os IMG que já São disponibilizados São os próprios fontes do Projeto. não vejo qualquer incompatibilidade com a licença GPL.
O que eu estou suscitando é que a intenção do GRUPO sempre foi a produção de mapas LIVRES e GRÃÂTIS e o que melhor se adequa a esse espÃÂrito é a distribuição em regime de domÃÂnio público. No meu modo de ver essa é a melhor forma de impedir que o trabalho desinteressado de todos venha a ser apropriado por alguém que venha a ser arrogar detentor dos direitos autorais sobre os mapas.
Portanto, como o GRUPO já decidiu que não deseja tornar-se uma associação ou sociedade civil (o que é uma pena), não há qualquer razão plausÃÂvel para a introdução de uma licença cuja finalidade precÃÂpua é a preservação dos direitos econômicos de exclusividade sobre os mapas.
Considerando-se que o Grupo Tracksource não tem a intenção de se constituir em pessoa jurídica, estamos preocupados em assegurar direitos econômicos de exclusividade para uso de quem?
Abs.
Marcelo Costa
Eu não cogito de disponibilizar os arquivos GZ/GTM. Aliás, na minha interpretação os IMG que já São disponibilizados São os próprios fontes do Projeto. não vejo qualquer incompatibilidade com a licença GPL.
O que eu estou suscitando é que a intenção do GRUPO sempre foi a produção de mapas LIVRES e GRÃÂTIS e o que melhor se adequa a esse espÃÂrito é a distribuição em regime de domÃÂnio público. No meu modo de ver essa é a melhor forma de impedir que o trabalho desinteressado de todos venha a ser apropriado por alguém que venha a ser arrogar detentor dos direitos autorais sobre os mapas.
Portanto, como o GRUPO já decidiu que não deseja tornar-se uma associação ou sociedade civil (o que é uma pena), não há qualquer razão plausÃÂvel para a introdução de uma licença cuja finalidade precÃÂpua é a preservação dos direitos econômicos de exclusividade sobre os mapas.
Considerando-se que o Grupo Tracksource não tem a intenção de se constituir em pessoa jurídica, estamos preocupados em assegurar direitos econômicos de exclusividade para uso de quem?
Abs.
Marcelo Costa
Marcelo,
até agora, ninguém disse ou decidiu que o projeto tracksource não vá se tornar uma associação ou sociedade civil!
Se houve alguma menção a isso, foi no sentido de não misturar os assuntos e de se discutir isso em outro tópico ou outra oportunidade.
Eu acredito firmemente que este é o caminho que teremos que trilhar para garantir nossos direitos, propiciar segurança para todos os integrantes do grupo no que concerne àadministração e para poder respaldar as ações do projeto perante órgãos públicos ou empresas privadas.
Mas precisamos dar um passo de cada vez!
até agora, ninguém disse ou decidiu que o projeto tracksource não vá se tornar uma associação ou sociedade civil!
Se houve alguma menção a isso, foi no sentido de não misturar os assuntos e de se discutir isso em outro tópico ou outra oportunidade.
Eu acredito firmemente que este é o caminho que teremos que trilhar para garantir nossos direitos, propiciar segurança para todos os integrantes do grupo no que concerne àadministração e para poder respaldar as ações do projeto perante órgãos públicos ou empresas privadas.
Mas precisamos dar um passo de cada vez!
Chicão
Equipe de Coordenação e Compilação do Projeto Tracksource
Desenvolvedor de MG, Belo Horizonte e Contagem
GPS-276C - Nuvi-750
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Marcelo,
É isso mesmo.
A GPL é melhor até do que o domÃÂnio público. Obras em domÃÂnio público podem ser usadas por qualquer um para qualquer finalidade, inclusive a construção de obras derivadas com direitos reservados e comercialização liberada.
A GPL garante que tudo o que for feito a partir da obra, seja Também GPL, ou seja:
- Toda obra derivada deve ser livremente copiada e distribuida
- Toda obra derivada deve ter fontes abertas
- Toda obra derivada pode ser usada para novas obras derivadas
Isso é mais livre do que o domÃÂnio público porque propaga e da continuidade a liberdade inclusive para todas as obras derivadas
É por isso que a GPL é chamada de copyleft, porque usa a legislação de copyright justamente para matar o princÃÂpio de preservação do direito do indivÃÂduo sobre a coletividade. A GPL protege o direito da coletividade sobre o indivÃÂduo. O indÃÂvÃÂduo pode até ser o Projeto Tracksource em si, que como não tem forma estabelecida de governo, sabe-se deus onde vai parar.
Incrivelmente a GPL nos protege até de nós mesmos. Algo que está na base de todo o movimento de Software Livre, que está na base do Linux, não pode ser de todo ruim.
Abraços
Robert
É isso mesmo.
A GPL é melhor até do que o domÃÂnio público. Obras em domÃÂnio público podem ser usadas por qualquer um para qualquer finalidade, inclusive a construção de obras derivadas com direitos reservados e comercialização liberada.
A GPL garante que tudo o que for feito a partir da obra, seja Também GPL, ou seja:
- Toda obra derivada deve ser livremente copiada e distribuida
- Toda obra derivada deve ter fontes abertas
- Toda obra derivada pode ser usada para novas obras derivadas
Isso é mais livre do que o domÃÂnio público porque propaga e da continuidade a liberdade inclusive para todas as obras derivadas
É por isso que a GPL é chamada de copyleft, porque usa a legislação de copyright justamente para matar o princÃÂpio de preservação do direito do indivÃÂduo sobre a coletividade. A GPL protege o direito da coletividade sobre o indivÃÂduo. O indÃÂvÃÂduo pode até ser o Projeto Tracksource em si, que como não tem forma estabelecida de governo, sabe-se deus onde vai parar.
Incrivelmente a GPL nos protege até de nós mesmos. Algo que está na base de todo o movimento de Software Livre, que está na base do Linux, não pode ser de todo ruim.
Abraços
Robert
Robert Haigh
It´s a WIKI world..... collaborate!
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Marcelo:
O que queremos é que os dados do Projeto não sejam objeto de lucro, nem do projeto nem de terceiros.
O projeto é feito de dados:
Recebidos de colaboradores;
Coletados pelos desenvolvedores e;
Recebidos de prefeituras e outras instituições, que os fornecem para o Projeto Tracksource.
Com a nova licença evitamos que os dados recebidos pelo Projeto, que sempre os recebe em função de seu caráter gratuito, sejam utilizados para obter lucro, seja da parte de quem for.
O que queremos é que os dados do Projeto não sejam objeto de lucro, nem do projeto nem de terceiros.
O projeto é feito de dados:
Recebidos de colaboradores;
Coletados pelos desenvolvedores e;
Recebidos de prefeituras e outras instituições, que os fornecem para o Projeto Tracksource.
Com a nova licença evitamos que os dados recebidos pelo Projeto, que sempre os recebe em função de seu caráter gratuito, sejam utilizados para obter lucro, seja da parte de quem for.
Ígor Tschoepke Goedel
eTrex 30
igortg arroba gmail ponto com
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Igor,Igor escreveu:Robert:
Ninguém falou que a GPL é ruim.
A GPL é INADEQUADA ao projeto.
A GPL é uma licença de software e o Tracksource não produz software.
Esta é uma tecnicalidade que podemos discutir até o fim da vida.
O problema é usar uma desculpa de interpretação técnica para mascarar uma mudança profunda de conceito. Vários já tentaram dizer que nada muda mas a nova licença muda muita coisa:
- Os mapas continuam a ser gratuitos mas deixam de ser livres
- Perde-se a liberdade de criar obras derivadas
- Perde-se o acesso aos fontes
- Perde-se a oportunidade de construir negócios em volta da obra. não digo explorar e vender o mapa mas construir outros negócios que gerem ou não dinheiro e que usem os mapas em um formato que não os fornecidos pelo Tracksource. Perde-se a liberdade de criar qualquer coisa fora do grupo.
Estas para mim São as mudanças reais. Se for meramente pela tecnicalidade do termo software vs. obra porque não usar a Creative Commons - Atribuição - Compartilhar sob a mesma licença, que é uma licença muito mais parecida com a GPL que usamos até hoje? A única diferença é que a GPL explicita a obrigatoriedade de abrir o fonte e a CC não explicita isso. (apesar de ser questionável)
abração
Robert
Editado pela última vez por Haigh em 24 Fev 2007, 15:41, em um total de 1 vez.
Robert Haigh
It´s a WIKI world..... collaborate!
It´s a WIKI world..... collaborate!
Acho que um ponto importante é evitar a comercialização de algo que use os mapa dos grupo justamente para não se perder colaboradores que não aprovem isso e deixem de colaborar o que ai dificulta e atraza a melhoria e atualização dos mapas.
Eu não sou da coordenação e sei que não existe um modelo perfeito mas o projeto tem evoluido bem.
Eu não sou da coordenação e sei que não existe um modelo perfeito mas o projeto tem evoluido bem.
Abraços,
Wallace
Nuvis 255W e 5000
Brooklin SP
Guinchos HiPull e HDW, Amortecedores Monroe, Rancho e outros, Bloqueios Eaton, Kaiser, ARB e outros, Cintas, Capotas
Sobre GPS use o forum, não costumo responder sobre GPS fora do Forum ou mesmo MPs aqui
Wallace
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Sobre GPS use o forum, não costumo responder sobre GPS fora do Forum ou mesmo MPs aqui
Wallace, é isso mesmo!Wallace escreveu:Acho que um ponto importante é evitar a comercialização de algo que use os mapa dos grupo justamente para não se perder colaboradores que não aprovem isso e deixem de colaborar o que ai dificulta e atraza a melhoria e atualização dos mapas.
Eu não sou da coordenação e sei que não existe um modelo perfeito mas o projeto tem evoluido bem.
você e outros pioneiros do projeto sabem e vão se lembrar que a maioria do grupo optou pela não liberação ou divulgação dos gz/gtm.
O que a atual coordenação tem feito, neste sentido, é garantir o fiel cumprimento desta vontade da maioria.
Mas a GPL vai contra esta vontade. O que fazemos se a maioria não quer liberar os fontes e a licença nos obriga a liberar?
A alteração da licença é, antes de mais nada, a tentativa da coordenação de se respaldar e tentar fazer valer a vontade da maioria.
A atual enquete se presta a validar esta vontade e como vc disse, se não for perfeito, estaremos evoluindo, seja qual for o resultado!
Chicão
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- paulocarvalho
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Boa colocação, Chicão. Entretanto, o TS possui códigos-fonte e produtos compilados. Estes últimos São distribuÃÂdos. PoderÃÂamos equiparar o TS ao Java, com seus códigos-fonte .java e suas classes .class que necessitam de um software (a JVM) para executar. Aliás existem poucos softwares que realmente dispensam outros softwares para executar. Mas isso é uma discussão técnica muito enfadonha. Vamos deixar isso de lado.Chicão escreveu:Paulo,
Muito boas os seus esclarecimentos!
Gostaria entretanto de ressaltar um ponto fundamental:
O TS não é um software e sim uma "obra". Software São o Mapsource ou o Trackmaker, que os usuários utilizam para "ler" a nossa obra. Fazendo uma analogia, os mapas São como um e-book ou um documento qualquer que necessita do software Word para ser lido.
Exatamente por isso, uma licença de software livre, como a GPL, não é adequada para proteger os direitos autorais de uma obra como os mapas do TS.
Podemos ver os mapas do TS como o segmento de dados de um software. O segmentos de códigos seriam os softwares que mostram os mapas (firmware do GPS, TrackMaker, MapSource, etc.). Mas isso é uma interpretação minha. Mesmo pensando de outra forma, creio que GPL, Creative Commons, copyleft, et cetera, ainda São adequados para regulamentar o uso e a distribuição do TS, mesmo que este não seja um software per se, sendo apenas arquivos de entrada.
Garmin Nüvi 255w
DM Rio de Janeiro Zona Oeste
DM Nova Friburgo-RJ
DM Casimiro de Abreu-RJ
programador sênior do Tracksource.
- paulocarvalho
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Mande uma carta registrada para você mesmo e não abra. Em caso de ação judicial, paça para o juiz abri-la e inspecionar o conteúdo para provar que você é o autor do software em questão. A carta registrada nos Correios e fechada prova perante a justiça que você criou o objeto pelo menos antes da data de envio da carta.lauria escreveu:Meus caros,
Mais por curiosidade: e se alguém desrespeitar a licença, seja a atual ou a outra, o que pode ser feito? Entra-se na Justiça? Quem entra? Existe representante legal do Projeto? não é preciso algum tipo de registro?
[]s,
O registro só é necessário em caso de fazer transações com a obra, tipo transferir os direitos autorais. Mas para efeito de prova de autoria, o método da carta registrada basta e é deveras mais barato.
Garmin Nüvi 255w
DM Rio de Janeiro Zona Oeste
DM Nova Friburgo-RJ
DM Casimiro de Abreu-RJ
programador sênior do Tracksource.
Paulo, como temos visto nesta discussão no Fórum, existem várias interpretações possÃÂveis para a caracterização do projeto, bem como para a aplicabilidade desta ou outra licença. Toda esta discussão tem sido muito proveitosa para todos nós por trazer tantos esclarecimentos.paulocarvalho escreveu: Boa colocação, Chicão. Entretanto, o TS possui códigos-fonte e produtos compilados. Estes últimos São distribuÃÂdos. PoderÃÂamos equiparar o TS ao Java, com seus códigos-fonte .java e suas classes .class que necessitam de um software (a JVM) para executar. Aliás existem poucos softwares que realmente dispensam outros softwares para executar. Mas isso é uma discussão técnica muito enfadonha. Vamos deixar isso de lado.
Podemos ver os mapas do TS como o segmento de dados de um software. O segmentos de códigos seriam os softwares que mostram os mapas (firmware do GPS, TrackMaker, MapSource, etc.). Mas isso é uma interpretação minha. Mesmo pensando de outra forma, creio que GPL, Creative Commons, copyleft, et cetera, ainda São adequados para regulamentar o uso e a distribuição do TS, mesmo que este não seja um software per se, sendo apenas arquivos de entrada.
Mas com tudo isso, na minha opinião, o que realmente pesa nesta decisão é a questão da proteção ou liberação dos fontes.
Neste ponto, tenho opinião formada:
- Como Desenvolvedor tenho o compromisso moral de proteger os dados de meus colaboradores;
- Como Compilador, tenho o dever de proteger os dados do projeto, em função das regras atuais que foram vontade da maioria;
- Como Colaborador e usuário do projeto, sou de opinião que devemos proteger nossos dados do uso comercial não autorizado;
Por isso, sou favorável àadoção da CC 2.5
Chicão
Equipe de Coordenação e Compilação do Projeto Tracksource
Desenvolvedor de MG, Belo Horizonte e Contagem
GPS-276C - Nuvi-750
Equipe de Coordenação e Compilação do Projeto Tracksource
Desenvolvedor de MG, Belo Horizonte e Contagem
GPS-276C - Nuvi-750
Do texto da Creative Commons - Atribuição-Uso não-Comercial-não a obras derivadas:
Ou seja, por esta definição será proibido:
Usar o tracksource num GPS no seu Taxi
Usar o tracksource para GTM para rastrear frotas
Usar o tracksource num GPS de caminhão de entrega
Usar o tracksource se você for entregador de pizza
Usar o tracksource em qualquer atividade profissional
Te parece absurdo? Me parece absurdo! Mas esta é a licença que está sendo proposta. Propor e iniciar uma votação sem a devida análise e discussão dá nisso.....
Livrem-se do preconceito (idéias pré-concebidas) e pensem sobre o que está sendo proposto. Nunca é tarde para rever suas idéias e seu voto. O futuro do projeto está sendo construÃÂdo. Participe!
Abraços cada vez mais convictos
Robert
É assim e só assim que está definida a restrição de uso comercial. não fala especificamente em venda ou comercialização. Explicitamente diz: "de qualquer maneira" e isto inclui o uso com finalidade comercial.você não poderá exercer nenhum dos direitos acima concedidos a você na Seção 3 de qualquer maneira que seja predominantemente intencionada ou direcionada àobtenção de vantagem comercial ou compensação monetária privada.
Ou seja, por esta definição será proibido:
Usar o tracksource num GPS no seu Taxi
Usar o tracksource para GTM para rastrear frotas
Usar o tracksource num GPS de caminhão de entrega
Usar o tracksource se você for entregador de pizza
Usar o tracksource em qualquer atividade profissional
Te parece absurdo? Me parece absurdo! Mas esta é a licença que está sendo proposta. Propor e iniciar uma votação sem a devida análise e discussão dá nisso.....
Livrem-se do preconceito (idéias pré-concebidas) e pensem sobre o que está sendo proposto. Nunca é tarde para rever suas idéias e seu voto. O futuro do projeto está sendo construÃÂdo. Participe!
Abraços cada vez mais convictos
Robert
Robert Haigh
It´s a WIKI world..... collaborate!
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- casaretto
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Robert
Citação:
Ninguém vai aumentar o preço da pizza porque usa um GPS com os mapas do Tracksource.
A vantagem comercial a que se refere a licensa, referem-se taõ somente àatividades diretamente liadas àcomercialização do produto, tais como a venda de nossos mapas, venda de produto casado, etc.
O uso dos mapas seja em atividades profissionais como para uso amador, sempre estará liberado e poderá ser feito com é hoje.
O que está proibido é que seja obtido lucro, comercializando o esforço comunitário e voluntarios seu e dos demais desenvolvedores.
Desculpe, mas está parecendo que argumentos sérios estão se esgotando.
Paulo
Citação:
Acho que voce foi longe demais.Haigh escreveu: Ou seja, por esta definição será proibido:
Usar o tracksource num GPS no seu Taxi
Usar o tracksource para GTM para rastrear frotas
Usar o tracksource num GPS de caminhão de entrega
Usar o tracksource se você for entregador de pizza
Usar o tracksource em qualquer atividade profissional
Ninguém vai aumentar o preço da pizza porque usa um GPS com os mapas do Tracksource.
A vantagem comercial a que se refere a licensa, referem-se taõ somente àatividades diretamente liadas àcomercialização do produto, tais como a venda de nossos mapas, venda de produto casado, etc.
O uso dos mapas seja em atividades profissionais como para uso amador, sempre estará liberado e poderá ser feito com é hoje.
O que está proibido é que seja obtido lucro, comercializando o esforço comunitário e voluntarios seu e dos demais desenvolvedores.
Desculpe, mas está parecendo que argumentos sérios estão se esgotando.
Paulo
Paulo Casaretto F
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Não respondo mensagens privadas.
Baln Camboriu - SC
Não respondo mensagens privadas.
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O que responder para um colaborador que gastou tempo, combustÃÂvel, e dedicação em coletar manualmente POIs e tracklogs para colaborar com o grupo, quando vê que seu trabalho está sendo usado por pessoas que estão obtendo lucro com isso de forma direta, agregando valor ao seu produto? Pode ser que alguns não achem ruim? Sim. Pode ser alguns até incentivem? Sim. E o que responder aos que não concordam com isso? PerderÃÂamos credibilidade e consequentemente, colaboradores que é o que movimenta o projeto. Sem os colaboradores nada disso existiria. Na verdade vejo 3 "objetos" fundamentais para o sucesso do TrackSource. Os colaboradores, que coletam as informações, os desenvolvedores que organizam e formatam a matéria prima e a equipe da coordenação, que pega mensalmente esque grande quebra-cabeça, formata, tira erros, limpa, compila e disponibiliza de volta para todos. É assim que funciona e é assim que irá sempre fucnionar. não estamos mudando isso. Só estamos acertando a licença que de fato estamos usando.
Ainda há muito mais o que melhorar? Sim, claro! E este processo agora é o primeiro deles. Ótimas novidades estão por vir, principalmente com mapas roteáveis.
não entendo o motivo de aparecer justo agora, depois de anos de trabalho do grupo, pessoas que não pensam junto com a coletividade, que tem objetivos comuns...
Abraços,
Alex Rodrigues
Coordenador
Ainda há muito mais o que melhorar? Sim, claro! E este processo agora é o primeiro deles. Ótimas novidades estão por vir, principalmente com mapas roteáveis.
não entendo o motivo de aparecer justo agora, depois de anos de trabalho do grupo, pessoas que não pensam junto com a coletividade, que tem objetivos comuns...
Abraços,
Alex Rodrigues
Coordenador
O que dizer aos colaboradores?
Alex,
O Tracksource existe, conforme a explicação do próprio site: a¢â‚¬Å“porque os mapas fornecidos pela Garmin, no Brasil, São de baixa qualidade. não têm detalhes internos das cidades, somente uma parte das rodovias federais e estaduais aparece nos mesmos, e há muitos problemas de precisão nos traçados e posicionamentoâ€Â. Eu acrescentaria uma outra razão, não declinada no site, mas que julgo de consenso: O elevado preço dos mapas da Garmin.
Postas essas duas premissas, me parece que o objetivo comum de todos no Tracksource é a obtenção de mapas de qualidade, precisão e baixo custo. Me refiro a baixo custo e não a mapas gratuitos, porque da análise dessas premissas me deparo com a conclusão lógica de que o Projeto não teria sentido caso existissem mapas de boa qualidade e a preços acessÃÂveis. não tenho procuração para falar em nome de ninguém, mas tenho a impressão que muitos, eu pelo menos, ficariam desestimulados de trabalhar tanto para chegar a resultado análogo ao de fácil obtenção no mercado e em condições razoáveis.
Se essas premissas São verdadeiras, embora eu só possa falar por mim, acho que todos os que gastaram tempo, combustÃÂvel e dedicação, o fizeram de uma forma completamente desinteressada, pelo menos comigo foi sempre assim. Qualquer um que tivesse outra intenção faria os mapas para uso individual ao invés de disponibilizá-lo ao grupo. Ouso dizer que quem colaborou desinteressadamente foi tão altruÃÂsta que assumiu o risco de que esse trabalho viesse um dia a se perder ou transformar-se numa iniciativa comercial.
não tenho dúvida de que se uma grande empresa se apoderasse do trabalho do Tracksource e lançasse como seu um produto baseado no Tracksource, seria muito difÃÂcil provar judicialmente a cópia, mesmo com carta registrada e auto-endereçada, já que seria impossÃÂvel incluir nessa carta todos os elementos de prova para um processo como esse, que não chega a ser tão simples assim.
Por outro lado, os que contribuÃÂram altruisticamente sequer estão a salvo do risco representado pelos próprios coordenadores do projeto. Embora não haja qualquer motivo para lançar suspeita sobre ninguém, muito pelo contrário, o que é fato é que as coisas mudam. Assim como as juras de amor, que Também São insuspeitas, mas que só São eternas enquanto duram, como já dizia o poeta. Essa realidade somente seria diferente se o grupo tivesse personalidade jurídica para defender judicialmente os seus direitos autorais e possuÃÂsse um estatuto que garantisse a não comerciabilidade dos mapas.
Como a proposta de constituição de uma pessoa jurídica foi derrotada com ampla maioria e alguma paixão, jamais voltando àbaila, me parece, eu pelo menos penso assim, que aqueles que gastaram tempo, combustÃÂvel e dedicação se sentirão muito mais confortáveis em saber que o seu trabalho é de uso LIVRE, IRRESTRITO E GRATUITO e que não se está fazendo nenhuma reserva de direitos comerciais para uso futuro.
Por fim, quanto ao a¢â‚¬Å“pensar junto com a coletividadeâ€Â, acho que Também isso deve ser livre. Quando alguém quiser impor ao Grupo um modo comum de pensar ele e todos os seu propósitos altruÃÂstas terão morrido. então, já não valerá a pena contribuir com o Projeto.
Abs.
Marcelo Costa
O Tracksource existe, conforme a explicação do próprio site: a¢â‚¬Å“porque os mapas fornecidos pela Garmin, no Brasil, São de baixa qualidade. não têm detalhes internos das cidades, somente uma parte das rodovias federais e estaduais aparece nos mesmos, e há muitos problemas de precisão nos traçados e posicionamentoâ€Â. Eu acrescentaria uma outra razão, não declinada no site, mas que julgo de consenso: O elevado preço dos mapas da Garmin.
Postas essas duas premissas, me parece que o objetivo comum de todos no Tracksource é a obtenção de mapas de qualidade, precisão e baixo custo. Me refiro a baixo custo e não a mapas gratuitos, porque da análise dessas premissas me deparo com a conclusão lógica de que o Projeto não teria sentido caso existissem mapas de boa qualidade e a preços acessÃÂveis. não tenho procuração para falar em nome de ninguém, mas tenho a impressão que muitos, eu pelo menos, ficariam desestimulados de trabalhar tanto para chegar a resultado análogo ao de fácil obtenção no mercado e em condições razoáveis.
Se essas premissas São verdadeiras, embora eu só possa falar por mim, acho que todos os que gastaram tempo, combustÃÂvel e dedicação, o fizeram de uma forma completamente desinteressada, pelo menos comigo foi sempre assim. Qualquer um que tivesse outra intenção faria os mapas para uso individual ao invés de disponibilizá-lo ao grupo. Ouso dizer que quem colaborou desinteressadamente foi tão altruÃÂsta que assumiu o risco de que esse trabalho viesse um dia a se perder ou transformar-se numa iniciativa comercial.
não tenho dúvida de que se uma grande empresa se apoderasse do trabalho do Tracksource e lançasse como seu um produto baseado no Tracksource, seria muito difÃÂcil provar judicialmente a cópia, mesmo com carta registrada e auto-endereçada, já que seria impossÃÂvel incluir nessa carta todos os elementos de prova para um processo como esse, que não chega a ser tão simples assim.
Por outro lado, os que contribuÃÂram altruisticamente sequer estão a salvo do risco representado pelos próprios coordenadores do projeto. Embora não haja qualquer motivo para lançar suspeita sobre ninguém, muito pelo contrário, o que é fato é que as coisas mudam. Assim como as juras de amor, que Também São insuspeitas, mas que só São eternas enquanto duram, como já dizia o poeta. Essa realidade somente seria diferente se o grupo tivesse personalidade jurídica para defender judicialmente os seus direitos autorais e possuÃÂsse um estatuto que garantisse a não comerciabilidade dos mapas.
Como a proposta de constituição de uma pessoa jurídica foi derrotada com ampla maioria e alguma paixão, jamais voltando àbaila, me parece, eu pelo menos penso assim, que aqueles que gastaram tempo, combustÃÂvel e dedicação se sentirão muito mais confortáveis em saber que o seu trabalho é de uso LIVRE, IRRESTRITO E GRATUITO e que não se está fazendo nenhuma reserva de direitos comerciais para uso futuro.
Por fim, quanto ao a¢â‚¬Å“pensar junto com a coletividadeâ€Â, acho que Também isso deve ser livre. Quando alguém quiser impor ao Grupo um modo comum de pensar ele e todos os seu propósitos altruÃÂstas terão morrido. então, já não valerá a pena contribuir com o Projeto.
Abs.
Marcelo Costa