Substituição da Licença do Projeto TrackSource

Espaço para enquetes e pesquisas de opinião.

Devemos alterar a Licença do Projeto TrackSource?

Esta enquete foi concluída em 09 Mar 2007, 11:09

Deve ser mantida a atual licença GPL
23
17%
A atual licença deve ser alterada para a Creative Commons 2.5
110
83%
 
Total de votos: 133

Mensagem
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uirauna
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#101 Mensagem por uirauna »

Sua interpretação está equivocada. Volto a repetir, a nova licença só vai garantir ao Projeto o controle sobre os mapas do Projeto. Se a(s) empresa(s) concordarem com os termos do Projeto (mapas gratuitos para todos usuários), então não haverá nenhum problema.
Isso não é verdade. Todos que ja receberam o tracksource sob a GPL continuaram com o direito de usar a Versão que receberam, assim como expandi-las, e tudo o mais. Apenas as novas versões do tracksource nao poderam ser utilizadas.
Isso esta especificado bem claramente na GPL.


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Igor
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#102 Mensagem por Igor »

Obviamente a alteração da licença não será retroativa, isso já foi inclusive comentado diversas vezes neste tópico.


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nqnnospam
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#103 Mensagem por nqnnospam »

uirauna escreveu:
Sua interpretação está equivocada. Volto a repetir, a nova licença só vai garantir ao Projeto o controle sobre os mapas do Projeto. Se a(s) empresa(s) concordarem com os termos do Projeto (mapas gratuitos para todos usuários), então não haverá nenhum problema.
Isso não é verdade. Todos que ja receberam o tracksource sob a GPL continuaram com o direito de usar a Versão que receberam, assim como expandi-las, e tudo o mais. Apenas as novas versões do tracksource nao poderam ser utilizadas.
Isso esta especificado bem claramente na GPL.
Sim, obviamente eu estava me referindo aos mapas lançados Após a mudança da licença, caso ela se concretize, Também obviamente.

O que já foi lançado, vai continuar GPL. "Dura lex Sed lex".


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Alex Rodrigues
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#104 Mensagem por Alex Rodrigues »

uirauna, qual é o seu real interesse comercial nos mapas do TrackSource?

Abraços,
Alex



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Haigh
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#105 Mensagem por Haigh »

Sérgio,

Muito bem colocado agora. Esta é realmente uma condição que permite que uma empresa ofereça um serviço pago, baseado nos mapas, sem que haja contrapartida gratuita. (a não ser as atualizações e melhorias nos mapas).

A questão é, os mapas continuam gratuitos para uso em todas as outras aplicações que envolvam a compilação de um software (maioria) inclusive o tracksource. Resta saber se as pessoas realmente ficariam incomodadas de ver seu trabalho sendo a base de um produto comercial sendo que elas contiuariam a ter acesso gratuito aos mapas na forma como nós os distribuimos e da forma como muitas outras empresas podem distribuí-los. você disse:
Uma situação como essa seria o fim do Projeto, porque ninguém ia querer continuar fazendo os mapas gratuitamente, para esta ou aquela empresa lucrarem sobre este trabalho gratuito.
Para mim não mudaria nada. Eu contribuo para que eu e milhares de outros usuários tenhamos acesso a mapas gratuitos nos GPS que usamos, independente do uso que outros fazem. Achar que seria o fim do projeto é menosprezar o espírito colaborativo de todos os desenvolvedores. É como dizer "eu não vou fazer coleta seletiva porque tem uma empresa lucrando com meu trabalho de separar o lixo reciclável ou eu não vou escrever na wikipedia porque um dia vai ter anuncios lá". Nada disso importa se eu me beneficio de um mundo mais limpo ou de informações gratis na wiki ou dos mapas sempre gratuitos no meu GPS. Se fulano usa os mapas para monitorar sua frota de caminhoes e ganha milhões com transporte de cargas, parabéns. Se ciclano montar um site com informações de turismo de qualidade e que sejam pagas, ótimo. Se as informações adicionais ao mapa forem boas eu pago para usar. Se for só o mapa, uso do tracksource que é de graça. O que acho um erro é matar a possibilidade de ver bons produtos (pagos ou não) nascerem. você há de concordar que só vão vingar no modelo pago serviços que tenham real valor agregado em relação ao mapa puro. Se for pra usar o mapa puro uso no trackmaker ou no GPS ou no geobusca ou em qualquer outro site gratuito que eventualmente vai usar o mapa GPL free. Só vai sobreviver empresa que estiver cobrando por um diferencial. Se o diferencial for colocar o mapa no celular ou online no Palm e isso for por algum motivo muito melhor que usar no GPS como hoje, vai valer o preço. Fazer trabalho voluntário e colocar o trabalho disponível para todos é isso mesmo. Precisa de desapego. não vejo diferença entre alguém que transforma os mapas numa plataforma para celular e alguém que usa para monitora sua frota de caminhões ou radio taxi. não me sinto explorado em nenhum caso. Meu uso no meu carro no meu GPS vai ser sempre gratuito e é esse o motivo de eu contribuir. Quanto usos interessantes aparecerem por ai melhor, mais opções para eu usar. Duvido que o projeto vá conseguir ter braço para desenvolver todas as aplicações que o mercado profissional tem potencial para criar.
Agora você parte do pressuposto de que a empresa faria tais melhorias. Porque eles gastariam dinheiro com isso, se teriam o Tracksource trabalhando de graça para eles?
Parto do pressuposto que as empresas fariam melhorias nos mapas pela simples razão de que não somos completos (apesar de sermos muito bons) e nossos mapas tem muitas deficiências, principalmente em relação a POIs. Uma empresa com um guia de turismo, por exemplo. Poderia usar os nossos mapas e cruzar com seu banco de dados de hoteis, bares e restaurantes. Teriamos acesso aos fontes dessa adição aos mapas e teriamos mais POIs nos mapas. Acho difícil alguém criar um uso para os mapas "as is" sem adição de nada. Novamente, se este é o caso o produto seria ruim, seria rapidamente copiado por uma solução free que usasse a mesma base e teria baixa adesão. Mais uma vez, ninguém seria obrigado a comprar nada e nosso uso free estaria sempre preservado.

Os usuários Magellan estão "reféns para sempre de um modelo pago e de baixa qualidade" porque querem. As ferramentas de conversão estão disponíveis na rede, e basta eles (usuários Magellan) se organizarem para criar um procedimento de conversão, que o Projeto terá um enorme prazer em implementá-lo.
Este era um exemplo hipotético presumindo que não tivessemos como compilar mapas para a Magellan e ela se "apoderasse" do nosso fonte GPL. Fico feliz em saber que é possível compilar mapas para Magellan e torço para que usuários assumam a compilação para podermos nos desvincular deste estigma de desenvolver mapas para Garmin exclusivamente. (esta até no texto da pagina principal do site, parece até que o projeto é só para mapas Garmin)
Sua interpretação está equivocada. Volto a repetir, a nova licença só vai garantir ao Projeto o controle sobre os mapas do Projeto. Se a(s) empresa(s) concordarem com os termos do Projeto (mapas gratuitos para todos usuários), então não haverá nenhum problema.
A licença não explicita isto. Cada empresa interessada tem que consultar o projeto, o que vai gerar nova enquete, que sem um contrato específico de cessão de uso fica frágil. É difícil construir um modelo de negócios baseado nestas condições. A GPL é um contrato que permite que as empresas trabalhem e desenvolvam soluções e produtos com a garantia expressa de acesso aos dados e regras claras de conduta. É como o PT querendo mudar contratos de concessão e espantando investimento estrangeiro em grandes projetos de infra, eletricidade, rodovias e telefonia. Quanto mais estável e aberto for nosso contrato de concessão (licença) mais confiável e o ambiente mercadológico e mais segurança as empresas tem para desenvolver produtos e soluções baseadas nos nossos mapas. Só temos a ganhar, todos nós e as empresas que se aventurarem. Adoraria ver um Geobusca da vida incluindo nossos mapas no seu serviço e fornecendo os dados cadastrados por seus usuários para serem incluidos no projeto. Seria uma enxurrada de POIs. Teriamos um trabalhão para filtrar, gerenciar, classificar, selecionar mas todos aqui adoram um trabalhão desse tipo, principalmente se for para agregar conteúdo de qualidade aos mapas. Que venham as mil e uma possibilidades.

abração
Robert


Robert Haigh

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#106 Mensagem por nqnnospam »

Robert,

Como você pôde perceber, quando se trata de algo com a natureza do Tracksource, a GPL não é infalível na questão gratuidade.

não posso falar pelos outros, mas eu não me sentiria confortável sabendo que uma empresa está lucrando com o meu trabalho, sem dar nada em troca ao Projeto. Por isso defendo a nova licença aqui proposta. Também não podemos confundir um motorista de táxi que usa os nossos mapas, com uma empresa que vende mapas para celular. São dois usos completamente diferentes, o segundo claramente comercial, e o primeiro não.

Também não há garantia nenhuma de que qualquer empresa que fizer uso dos nossos mapas sob os auspícios da GPL vá contribuir com o Projeto. Seria um tiro no escuro. A nova licença proposta nos dá controle disso.

Quanto a estabilidade do "nosso contrato de concessão", entendo que não existe nada imutável, independente de qual seja a orientação político-partidária de qualquer membro do Projeto (Aliás, prefiro não enveredar por aí, porque senão vamos fugir do tema da enquete e não chegaremos a lugar algum).

Voltando ao Tracksource, da forma como eu vejo as coisas, a nova licença proposta não fecha as portas a nenhuma oportunidade, muito pelo contrário. Ela vai fazer com que os interessados venham até nós e negociem alguma contra-partida para o Projeto (pelo-amor-de-deus, não estou falando de dinheiro), em vez de pegar nossos mapas e sair usando por aí.


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#107 Mensagem por Haigh »

Sérgio,

Acho que chegamos finalmente no ponto de concordar em discordar. Entendemos claramente um o ponto de vista do outro. Entendemos claramente as implicações das duas licenças e precisamos apenas nos posicionar quanto às alternativas. Discordamos da opinião e não do entendimento da situação. Acredito que o voto de todos (o meu pelo menos) será muito mais informado e inquestionável. não adianta fazer enquete e se arrepender daqui a 6 meses. O que sair do voto tem que valer mas para tal precisa ter legitimidade e isto exige o tal processo democrático com informação de qualidade ANTES do voto. Acho que o que conseguimos aqui será uma vitória para todos (apesar de continuar disocrdando da licença proposta).

Eu pessoalmente prefiro um modelo mais livre, que permite ver o que vai surgir para depois saber se precisamos realmente tomar alguma atitude frente a empresa x ou y e vocês preferem uma atitude mais preventiva, que fecha portas no início e exige que os interessados venham até nós para conversar. Ambos São válidos, é uma questão de alinhamento.

Forte abração
Robert

PS: Sabia que o comentário político-partidário poderia levantar bandeiras perigosas e reações passionais mas gosto sempre de escrever com analogias, pois facilitam o entendimento. Todos já leram muito sobre os riscos da instabilidade de não honrar contratos de concessão (de qualquer governo ou partido). Era só esse o motivo do analogia.


Robert Haigh

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Urbano Medeiros
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#108 Mensagem por Urbano Medeiros »

Pessoal, venho atravéz deste, humildemente pedir a alteração de meu voto, pois votei pela mudança, por desconhecimento mais a fundo do que se tratava, ou seja achei que a mudança seria favoravel ao uso de nosso trabalho para produção de produtos derivados, como o produto da Stetsom.

Tenho corrido muito como todos, e confesso que comecei a ler o forum depois de ter votado, e ao ler a brilhante exposição do companheiro Robert , que nos convoca a todos que pensemos grande e encherguemos além de que estamos discutindo agora.

Peço aos coordenadores que mudem meu voto pela manutenção da licença GPL

Só mais uma coisa, se o Linux não fosse livre, a microsoft estaria sendo incomodada hoje pela qualidade que o trabalho voluntario e gratis dos colaboradores estao desenvolvendo?

Eu sou da mesma cidade onde fica a sede da Stetsom e sou desenvolvedor auxiliar daqui de Presidente Prudente, não conhecía o pessoalmente o proprietario desta empresa até que atravez do projeto ele me localizou e nos tornamos conhecidos, e olha, confesso que me sentí orgulhoso de ver um trabalho meu que faz parte deste projeto ser utilizado por uma empresa respeitada como é a Stetson e como o Robert citou, vamos pensar grande, quem nao se sentiria orgulhoso se saber que contribuiu com uma parte do trabalho que é apresentado por empresas de porte, além da Stetsom, a própria Gaarmin, Trimble, Magelan, entre outras que possam a vir utilizar-nos , eu me sentiria muito honrado e gratificado se estas empresas usassem nosso trabalho que é feito com carinhoe ás vezes dedicação só presente em "loucos".

então para que eu e os colegas que se empenham arduamente em desenvolver mapas para que todos tenham acesso ao que nós não tinhamos ha algum tempo atraz, peço mais uma vez que alterem meu voto, sou a favor da manutenção da licensa GPL


Urbano Medeiros
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#109 Mensagem por nqnnospam »

Urbano Medeiros escreveu:Pessoal, venho atravéz deste, humildemente pedir a alteração de meu voto, pois votei pela mudança, por desconhecimento mais a fundo do que se tratava, ou seja achei que a mudança seria favoravel ao uso de nosso trabalho para produção de produtos derivados, como o produto da Stetsom.

Tenho corrido muito como todos, e confesso que comecei a ler o forum depois de ter votado, e ao ler a brilhante exposição do companheiro Robert , que nos convoca a todos que pensemos grande e encherguemos além de que estamos discutindo agora.

Peço aos coordenadores que mudem meu voto pela manutenção da licença GPL

Só mais uma coisa, se o Linux não fosse livre, a microsoft estaria sendo incomodada hoje pela qualidade que o trabalho voluntario e gratis dos colaboradores estao desenvolvendo?

Eu sou da mesma cidade onde fica a sede da Stetsom e sou desenvolvedor auxiliar daqui de Presidente Prudente, não conhecía o pessoalmente o proprietario desta empresa até que atravez do projeto ele me localizou e nos tornamos conhecidos, e olha, confesso que me sentí orgulhoso de ver um trabalho meu que faz parte deste projeto ser utilizado por uma empresa respeitada como é a Stetson e como o Robert citou, vamos pensar grande, quem nao se sentiria orgulhoso se saber que contribuiu com uma parte do trabalho que é apresentado por empresas de porte, além da Stetsom, a própria Gaarmin, Trimble, Magelan, entre outras que possam a vir utilizar-nos , eu me sentiria muito honrado e gratificado se estas empresas usassem nosso trabalho que é feito com carinhoe ás vezes dedicação só presente em "loucos".

então para que eu e os colegas que se empenham arduamente em desenvolver mapas para que todos tenham acesso ao que nós não tinhamos ha algum tempo atraz, peço mais uma vez que alterem meu voto, sou a favor da manutenção da licensa GPL
Como eu disse antes, nada é imutável, e às pessoas é dado o direito de mudar de opinião. Vale lembrar que o espaço aqui está aberto à discussão, e todos devem ficar totalmente a vontade para esclarecer quaisquer dúvidas antes de votar. Por isso a votação foi feita no fórum.

Contudo, lamentarei muitíssimo caso alguém tenha dado seu voto sob a equivocada impressão de que a nova licença impede o uso dos mapas nos aparelhos de qualquer empresa.

Conforme discutido ad nauseam neste tópico, esta interpretação está errada.

A nova licença só impede que estas empresas (ou, infelizmente, indivíduos mal intencionados dentro do Projeto) obtenham vantagens comerciais com o trabalho voluntário e gratuito dos desenvolvedores.


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Urbano Medeiros
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#110 Mensagem por Urbano Medeiros »

Amigos, acabo de receber do Presidente da Stetsom uma carta que creio seria muito elucidativo a todos os membros do Projeto Tracksource, coloco adiante a integra da mensagem que recebí:

POSIÇÃO DA STETSOM
Prezados senhores,

Estamos acompanhando a discussão do grupo sobre a manutenção da GPL ou não em função da possibilidade do uso comercial dos mapas por parte de algumas empresas e acredito que a STETSOM e´ o principal foco desta discussão , em função do lançamento do nosso navegador GPS CarTrip 100 , que manipula mapas padrão Garmin e que para facilitar o uso para o usuário leigo , nós criamos variações com critério dos mapas do projeto Tracksource , no sentido de reunir as cidades e as rodovias em um único mapa a¢â‚¬â€œ estado. Assim criamos 26 mapas referentes à cada estado para facilitar a vida do usuário que não tem muita intimidade com computadores , o que não é o caso dos usuários do Projeto Tracksource.

Gostaria de dizer que o nosso projeto não é fruto de uma empresa aventureira qualquer . Ele é resultado de um ano de trabalho duro de uma empresa totalmente nacional com 18 anos de idade e com 189 funcionários.
Na verdade, a idéia de trazer um Navegador GPS para o Brasil nasceu na CES (Consumer Electronic Show) nos Estados Unidos em Janeiro de 2006 . Visitamos a feira e percebemos que o uso de navegadores seria uma tendência mundial. Quando chegamos ao Brasil deparamos com a falta de mapas georeferenciados. Deparamos com o Projeto Tracksource e com a DIGIBASE , que queria cobrar uma fortuna pelos mapas , na época. Observamos na licença , que acompanha a GPL do projeto, o seguinte texto:
a¢â‚¬Å“Este programa é distribuído na expectativa de ser útil, mas SEM QUALQUER GARANTIA; sem mesmo a garantia implícita de COMERCIALIZAÇÃO ou de ADEQUAÇÃO A QUALQUER PROPÓSITO EM PARTICULAR. Consulte a licença Pública Geral GNU para obter mais detalhes.a¢â‚¬Â

Como estes mapas eram a única opção viável para uma empresa nacional entregar algo ao mercado brasileiro em termos de um Navegador Nacional , partimos por este caminho. Somos colaboradores do projeto para a cidade de Presidente Prudente, à qual Após um ano de construção do mapa sobre as regras do projeto, conseguimos terminar e foi enviada ao Urbano Medeiros / Claudio Vieira (Responsável pela cidade , porem sem tempo de terminar) para ser inserida no projeto. Os conhecimentos adquiridos na construção de Pres. Prudente com o Trackmaker , Mapedit e cgpsmapper foram repassados à um aluno de Engenharia Cartográfica da UNESP , que faz estágio em nossa empresa e que completou Aracaju , Martinopolis e está trabalhando em Cuiabá. Estamos dizendo tudo isto para que os colaboradores do Projeto não pensem que a STETSOM é uma empresa distante dos objetivos e regras do Projeto à ponto de criar mapas distorcidos e piores do que os do Projeto. O mapa de Aracaju é um exemplo de problema , no qual a estrada da praia ao sul de Aracaju , quando posicionada sobre o mapa , fica sobre a água , pois o limite do continente está errado. Corrigimos isto com o Mapedit e inserimos na nova Versão que soltamos agora em fevereiro, para nossos usuarios. não seriamos loucos de deteriorar mapas e sugerir para serem usados em nossos produtos e esta foi uma das preocupações apontadas no grupo de discussão sobre alterar a GPL. nós estamos sim é melhorando aquilo que não está correto. Outra coisa , trocamos emails e telefonemas com o Odilon à partir de março de 2006 e foi exposto a ele a ideia de fazer um Navegador GPS com mapas do Projeto, uma vez que a GPL não impedia isto e ele desaconselhou por achar anti a¢â‚¬â€œ ético , porém acho que até ele mesmo sucumbiu à abrangência do Projeto e disse ter usado parte dele , como ele próprio afirma em texto enviado a lista de discussão de 01/12/2006 (Conforme afirmou o Haigh).

Reconhecemos que é difícil ver alguém utilizando o fruto do seu árduo trabalho sem receber nada , em troca , aparentemente. Digo aparentemente , porque acho que a STETSOM pode se tornar uma fonte paralela de coleta de dados via seus clientes e fornecer dados para o projeto ( Alias já estamos fazendo isto , pois já fornecemos trechos de estradas do estado de São Paulo e Aracaju (.GTM) quase completa para os respectivos responsáveis .A GPL parece que só valia enquanto não aparecesse alguém usando os mapas comercialmente , como é permitido nela. Me parece mais ciúmes e egoísmo de se visualizar uma empresa utilizando o seu árduo trabalho do que preocupação com a deteriorizaçao do conteúdo dos mapas do projeto ou coisa parecida. Qual é a fonte real de problemas ? Uma vez que a STETSOM so’ esta’ colaborando com a ampliação do mapeamento georeferenciado no Brasil. Inclusive com o envio de material para alguns membros do grupo.

Alguns disseram que o problema está mais no fato da exploração comercial dos mapas não se adequar a proposta do Projeto , mas alguém consegue calcular o que a multinacional Garmin já faturou com a venda de GPS para serem utilizados com os mapas do Projeto ? A sensação é que esta decisão de alterar a GPL acaba protegendo a poderosa Garmin em detrimento da evolução da industria nacional , neste segmento. A STETSOM é nacional e detentora do desenvolvimento do software do Navegador , o que permite ela alterar o software , de acordo com as necessidades do mercado brasileiro, enfim daqueles que usam a base de mapas em formato Garmin . Se a STETSOM quiser ela pode alterar o software do navegador e solucionar problemas específicos do pessoal do Projeto Tracksource. Isto não é sensacional ? Se você sugerir à GARMIN uma modificação no programa de um produto deles , provavelmente não recebera’ nem resposta. Com uma empresa nacional a coisa já seria outra.

Toda a Navegação que esta’ chegando ao Brasil é baseada em mapas NAVTEQ ou TELE ATLAS , que São mapas fechados . A STETSOM é a única que partiu para uma solução mais Brasileira com uma proposta diferente , de trabalhar com mapas abertos . Vocês já pensaram no leque de opções que isto abre ? . O volume de informações que os usuários mais leigos (Clientes do navegador GPS da STETSOM) poderiam dar e que naturalmente seriam filtradas pela STETSOM antes de usá-las seria muito grande. A STETSOM possui equipe com experiência com o Trackmaker , MapEdit , Globalmapper , cgpsmapper e outros programas , o suficiente para filtrar erros nos dados fornecidos por seus clientes e que poderiam ser fornecidos à membros do projeto, no sentido de acelerar o mapeamento nacional, como já foi dito.

Para finalizar gostaríamos que esta discussão não provocasse uma divisão do grupo , como ocorreu na Argentina , segundo nos reportou o Odilon , na época de nossos primeiros contatos mas que apenas contribuísse para um grupo cada vez mais forte e agora suportado por uma empresa nacional que tem condições de alem de oferecer o equipamento, pode Também adequar o software às necessidades do Projeto Tracksource.

WILSON CALZA JUNIOR
Diretor de Desenvolvimento
Responsável pela área de GPS
wilson@stetsom.com.br


Urbano Medeiros
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#111 Mensagem por nqnnospam »

Urbano Medeiros escreveu:Amigos, acabo de receber do Presidente da Stetsom uma carta que creio seria muito elucidativo a todos os membros do Projeto Tracksource, coloco adiante a integra da mensagem que recebí:

...

WILSON CALZA JUNIOR
Diretor de Desenvolvimento
Responsável pela área de GPS
wilson@stetsom.com.br
Caro Urbano,

Desculpe, mas parece que estamos falando línguas diferentes.

Eu volto a afirmar, a nova licença não impede a interação com empresas.

Tudo que o Sr Wilson Calza propõe pode ser feito dentro da nova licença proposta.

não vejo onde está o problema.


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#112 Mensagem por uirauna »

Alex Rodrigues escreveu:uirauna, qual é o seu real interesse comercial nos mapas do TrackSource?

Abraços,
Alex
Eu não tenho interesse comercial nenhum.
Sou estudante de Engenharia de Computação na Unicamp e trabalho bastante com Linux e outros softwares livres sob a GPL. Eu estou argumentando a favor da GPL, não da comercialização.

Alem disso, como ja disse, estou preocupado com a repercussão legal dessa votação. Pois como ja expliquei ela não é valida, já que os direitos autorais pertencem a cada desenvolvedor e prefeituras, e não ao 'projeto'.

Mas acho muito boa a iniciativa da Stetson, pois o produto deles é o navegador, e não os mapas, e com isso eu concordo.


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#113 Mensagem por nqnnospam »

Caro Urbano,

Complementando, sugiro que o Sr Wilson Calza Junior diriga-se ao Projeto como um todo (através da lista tracksource ou do fórum), e não a este ou aquele desenvolvedor em particular, e apresente a proposta dele de parceria com o Projeto.

Tentar contatos em particular com este ou aquele desenvolvedor com esta ou aquela proposta (como ele admite ter feito), não me parece a melhor forma de proceder, e só vai suscitar aquilo que ele diz querer evitar, que é divisão do Projeto.


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#114 Mensagem por nqnnospam »

nqnnospam escreveu:Caro Urbano,

Complementando, sugiro que o Sr Wilson Calza Junior diriga-se ao Projeto como um todo (através da lista tracksource ou do fórum), e não a este ou aquele desenvolvedor em particular, e apresente a proposta dele de parceria com o Projeto.

Tentar contatos em particular com este ou aquele desenvolvedor com esta ou aquela proposta (como ele admite ter feito), não me parece a melhor forma de proceder, e só vai suscitar aquilo que ele diz querer evitar, que é divisão do Projeto.
Seria inclusive uma boa oportunidade para esclarecer o seguinte ponto da mensagem do Sr Wilson:
A STETSOM é nacional e detentora do desenvolvimento do software do Navegador , o que permite ela alterar o software , de acordo com as necessidades do mercado brasileiro, enfim daqueles que usam a base de mapas em formato Garmin . Se a STETSOM quiser ela pode alterar o software do navegador e solucionar problemas específicos do pessoal do Projeto Tracksource. Isto não é sensacional ? Se você sugerir à GARMIN uma modificação no programa de um produto deles , provavelmente não recebera’ nem resposta. Com uma empresa nacional a coisa já seria outra.
Segundo consta no site da Stetsom, o visualizador utilizado é o PocketMV, que, pelo que me consta, não é brasileiro:

http://pocketmv.homeip.net/

Desculpem o Off-topic.


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#115 Mensagem por casaretto »

Pessoal

Acho que algumas coisas precisam ficar esclarecidas.

-A primeira, é que qualquer usuário de qualquer GPS, independente de marca pode usar os mapas do Tracksource. Dizer que está sendo privilegiada uma marca ou que podemos impedir o desenvolvimento de um produto nacional, não é verdade. Qualquer GPS que aceite o formato .img poderá usar os mapas.

-Segundo. Quando a coordenação discutiu e posteriormente propôs a Substituição da licensa, sabíamos que a licensa proposta não é a mais adequada. Em algum tempo teremos que desenvolver uma nova licensa específica para o nosso projeto. O motivo que acelerou a proposta desta licensa, reconhecida como temporária, foi coibir o assédio que vínhamos tendo para liberar os fontes dos mapas, causado pela liberalidade da licensa GPL. Liberação esta proibida por decisão deste mesmo grupo ao qual nos obrigamos a respeitar.

-Terceiro. não temos nenhum interesse de prejudicar ou coibir o desenvolvimento de ninguém ou de nenhuma empresa, mas nos estranha a forma com que o assunto foi tratado pela Setson que somente agora vem a público se posicionar. até aqui, enviava mensagens através de alguns membros, sem fazer nenhum contato com o Projeto. Porque procurou o Odilon para parceria e nunca postou uma mensagem na lista, se era esta sua intenção? Talvez tenha achado mais fácil, contactar particularmente membros para oferecer aparelho para teste. Desculpem mas não me parece ético.

-Quarto. Sempre que fomos contactados por membros da Setson, respondemos que não era possível liberar fontes de mapas, devido a proibição feita por enquete. Que em havendo interesse de contribuir com o projeto, as contribuições poderiam ser feitas através dos desenvolvedores, ou até mesmo, cadastrando desenvolvedores e participando do esforço comum.

-Quinto. não concordamos que sejam feitas obras derivadas como as que São feitas no mapas distribuidos pela Setson, obtidos por edição com o Mapedit, pois ao fazer isso, comprovadamente São criadas distorções e eventuais melhorias ficam restritas ao produto derivado. O projeto está aberto para ser a base única de informações e daí termo o que de melhor oferecer.

-Por último. Ao Urbano, nenhuma iniciativa está sendo prejudicada. Pode manter seu voto, pois quem comprar os aparelhos da Setson continuarão a poder usar os mapas do projeto, mesmo que seu produto seja brasileiro ou produzido em Cingapura.

Um abração a todos.
Paulo


Paulo Casaretto F
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uirauna
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#116 Mensagem por uirauna »

-Quinto. não concordamos que sejam feitas obras derivadas como as que São feitas no mapas distribuidos pela Setson, obtidos por edição com o Mapedit, pois ao fazer isso, comprovadamente São criadas distorções e eventuais melhorias ficam restritas ao produto derivado. O projeto está aberto para ser a base única de informações e daí termo o que de melhor oferecer.
Quem não concorda?
Voce?
Todo mundo do projeto?
A 'coordenação'?
Quem é a 'coordenação'? Eles foram 'eleitos'?
E por que raios a 'coordenação', ou o 'projeto', teriam o direito de mudar a licença da parte dos mapas que EU FIZ, sem a minha aprovação, simplesmente por que 51% das pessoas que estão num forum querem?


E agora algo mais importante que tudo isso:

ALGUEM JÁ PERGUNTOU AS PREFEITURAS E EMPRESAS QUE CEDERAM MAPAS PARA O PROJETO O QUE ELAS ACHAM DA MUDANÇA DA LICENÇA?


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Uirauna I. Caetano

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Haigh
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#117 Mensagem por Haigh »

Sérgio,

Só um esclarecimento. A nova licença proposta realmente não impede que ninguém use os mapas em qualquer dispositivo que leia os arquivos no formato como forem distribuidos pelo projeto (IMG e MAP por enquanto). Entretanto ela impede sim que os mapas sejam distribuídos por qualquer empresa , inclusive a Stetsom, em conjunto com os aparelhos no momento da venda. Cairia no "uso comercial" apesar do mapa não estar sendo vendido e sim o aparelho contendo o mapa. O aparelho sem o mapa tem pouca utilidade, portanto o mapa agrega valor ao aparelho e tem papel fundamental na transação comercial. É uso comercial como definido pelo texto da CC. Por isso discordo dele, sai de uma ambiguidade sobre código fonte e passa a outra sobre uso comercial. Se não questionamos este "uso comercial" teremos dificuldade em questionar outros. Qual o critério para o uso comercial que vale e o que não vale? Seria outra discussão eterna.

Concordo com você que a Stetsom errou ao não entrar em contato diretamente com o projeto e não se posicionar publicamente como apoiadora do projeto desde o início. Teria poupado muitas reações negativas e terá que trabalhar bastante para reconquistar um pedaço importante dos colaboradores deste grupo. Acho que vão precisar se posicionar rapidamente para tentar conter a crise, se é que vão conseguir alguma coisa. Foi um erro de estratégia, estou curioso para ver como vão se comportar.

Paulo, não entendi se a Stetsom entrou ou não em contato com a coordenação. você disse no ponto 3 que nunca foram procurados mas no ponto 4 que "Sempre que fomos contactados por membros da Setson..". Eles contactaram sem se identificar? Se sim foi um erro da Stetsom. Se identificaram vale como tentativa de contato e deveria ter sido comentado por quem recebeu o contato com o restante do grupo.

abração, feliz com a qualidade da discussão e curioso com os desdobramentos futuros
Robert


Robert Haigh

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nqnnospam
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#118 Mensagem por nqnnospam »

Haigh escreveu:Sérgio,

Só um esclarecimento. A nova licença proposta realmente não impede que ninguém use os mapas em qualquer dispositivo que leia os arquivos no formato como forem distribuidos pelo projeto (IMG e MAP por enquanto). Entretanto ela impede sim que os mapas sejam distribuídos por qualquer empresa , inclusive a Stetsom, em conjunto com os aparelhos no momento da venda. Cairia no "uso comercial" apesar do mapa não estar sendo vendido e sim o aparelho contendo o mapa. O aparelho sem o mapa tem pouca utilidade, portanto o mapa agrega valor ao aparelho e tem papel fundamental na transação comercial. É uso comercial como definido pelo texto da CC. Por isso discordo dele, sai de uma ambiguidade sobre código fonte e passa a outra sobre uso comercial. Se não questionamos este "uso comercial" teremos dificuldade em questionar outros. Qual o critério para o uso comercial que vale e o que não vale? Seria outra discussão eterna.

Concordo com você que a Stetsom errou ao não entrar em contato diretamente com o projeto e não se posicionar publicamente como apoiadora do projeto desde o início. Teria poupado muitas reações negativas e terá que trabalhar bastante para reconquistar um pedaço importante dos colaboradores deste grupo. Acho que vão precisar se posicionar rapidamente para tentar conter a crise, se é que vão conseguir alguma coisa. Foi um erro de estratégia, estou curioso para ver como vão se comportar.

Paulo, não entendi se a Stetsom entrou ou não em contato com a coordenação. você disse no ponto 3 que nunca foram procurados mas no ponto 4 que "Sempre que fomos contactados por membros da Setson..". Eles contactaram sem se identificar? Se sim foi um erro da Stetsom. Se identificaram vale como tentativa de contato e deveria ter sido comentado por quem recebeu o contato com o restante do grupo.

abração, feliz com a qualidade da discussão e curioso com os desdobramentos futuros
Robert
Robert,

Primeiro, não gosto do termo "coordenação". Eu acho que a descrição apropriada seria "aqueles que se esforçam para fazer da melhor forma possível e com responsabilidade algumas tarefas que mais ninguém quer fazer". É como ser síndico de prédio. Na assembléia ninguém quer a responsabilidade, mas depois sempre há aqueles que se apressam em descer a lenha.

Pois bem, nós da "coordenação" não somos donos do Projeto, nem representantes legais do mesmo.

A única forma de qualquer empresa entrar em contato com o Projeto é através deste fórum, ou da lista. Entrar em contato comigo, ou com outro desenvolvedor qualquer não significa entrar em contato com o Projeto.

não posso falar por ninguém, só por mim. Comigo nunca entraram em contato, mas está claro pelas mensagens anteriores que entraram em contato direto com outros desenvolvedores. Se tivessem entrado em contato comigo com qualquer proposta, eu teria declinado e aconselhado a enviar mensagem para o fórum ou a lista, apresentando a proposta para todos os desenvolvedores.

Por fim, volto a afirmar novamente, a nova licença não impede o uso dos mapas Tracksource nos aparelhor da Stetsom, ou qualquer outro compatível. Uso é uma coisa. Redistribuição é outra. Obra derivada é uma outra diferente das duas anteriores.


[]'s Sérgio Barroso
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nqnnospam
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#119 Mensagem por nqnnospam »

uirauna escreveu:
Quem não concorda?
Voce?
Todo mundo do projeto?
A 'coordenação'?
Veja o resultado parcial da votação.
uirauna escreveu: Quem é a 'coordenação'? Eles foram 'eleitos'?
Repetindo não gosto do termo "coordenação". Eu acho que a descrição apropriada seria "aqueles que se esforçam para fazer da melhor forma possível e com responsabilidade algumas tarefas que mais ninguém quer fazer". É como ser síndico de prédio. Na assembléia ninguém quer a responsabilidade, mas depois sempre há aqueles que se apressam em descer a lenha.

Sobre a eleição, de fato seria interessante se pudéssemos criar um mecanismo eficiente para eleger as pessoas que desempenham algumas funções chave e de grande responsabilidade no Projeto, como o compilador, o responsável pelo mapa base, etc.

Hoje infelizmente este mecanismo não existe, o que deixa estas funções nas mãos dos poucos com conhecimento e responsabilidade que se oferecem para exercê-las.
uirauna escreveu: E por que raios a 'coordenação', ou o 'projeto', teriam o direito de mudar a licença da parte dos mapas que EU FIZ, sem a minha aprovação, simplesmente por que 51% das pessoas que estão num forum querem?
Porque 99.9% dos mapas do Projeto São resultantes do trabalho coletivo de várias (dezenas, centenas) de pessoas, e portanto São do Projeto.

Além disso que outro mecanismo decisório você propõe diferente de votação e adoção da vontade da maioria? Algum "iluminado" decidir tudo?

Numa democracia nada é definido por unanimidade. Existe maioria simples, maioria de 2/3, etc., mas nunca unanimidade. Se fôssemos exigir unanimidade para tudo, o Projeto ainda estaria sem mapas, não teríamos os mapas para TrackMaker, o Tracksource Roteável, os aprimoramentos do padrão, nada. Sempre tem alguém contrário alguma coisa.

ALGUEM JÁ PERGUNTOU AS PREFEITURAS E EMPRESAS QUE CEDERAM MAPAS PARA O PROJETO O QUE ELAS ACHAM DA MUDANÇA DA LICENÇA?
Sugiro que você leia as mensagens anteriores do tópico com calma. A maioria dos desenvolvedores que recebeu mapas de prefeituras teve que assinar um termo comprometendo-se a não divulgar os fontes.


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Alex Rodrigues
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#120 Mensagem por Alex Rodrigues »

Uirauma, você é novo aqui. Sugiro recorrer às mensagens das listas tracksource e gpsbrasil no yahoogroups para se inteirar sobre o nascimento do projeto. A lista gpsbrasil nasceu há quase 10 anos atrás e era de um site pessoal meu. Depois de uns anos passei para o yahoogroups e há alguns meses, estamos migrando para o fórum. A coordenação é um grupo de pessoas que transforma colaborações de muitas pessoas em mapas gratuitos para gps da Garmin. Transforma sonho em realidade. Quem não gostaria de ter em seu GPS mapas completos da sua cidade? O Projeto torna isso realidade. Se você não está satisfeito com os mapas, com o projeto ou com a minha administração e acha que tudo está errado, sinta-se à vontade para fazer tudo o que eu já fiz nesses anos todos. Reuna mais de 5 mil pessoas e crie novos mapas. Aí poderá levar alguma vantagem escusa em cima do trabalho dos outros como quiser. Ninguém aqui ganha nenhum centavo com nada, muito pelo contrário. Todos tem familia para dar atenção, descanso, lazer e tempo precioso. Nessa cadeia todos pagam para que o projeto continue e melhore a cada dia. Deste a minha pessoa, dos responsáveis pela formatação, compilação, construição de ferramentas para administrar os erros dos mapas, colaboradores, o colega que anda de carro coletando POIs de sua cidade para servir a ele e ao próximo, enfim, todos. Falar é fácil. você entrou no fórum há 8 meses atrás e só postou a primeira mensagem há menos de 2 semanas. Por quê não se preocupou em ajudar o projeto? Porquê esperou esse tempo todo para criticar o projeto que garante mensalmente uma Versão nova dos mapas para você? Precisamos de gente para ajudar a melhorar os mapas, não para criticar o trabalho.



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